"A questão agora é que não temos uma visão clara do que está a ser  negociado entre os EUA e a Ucrânia", disse um diplomata europeu, segundo o jornal.

Na opinião dele, "existe um certo mistério em torno da fase atual das negociações".

"Não estamos de acordo. Estamos a  tentar aderir, mas, por enquanto, estamos a encontrar resistência por parte dos estadunidenses", disse a fonte, quanto  ao envolvimento da Europa nas consultas entre Washington e Kiev.

Huá receios de que o acordo seja fechado sem o envolvimento direto da Europa.

A fonte disse ao jornal que a Europa deseja "uma abordagem estruturada" para as consultas, com reuniões presenciais entre delegados europeus e estadunidenses.

Para alguem que comeu e calou ao tempo das tarifas….

No domingo, os EUA. e a Ucrânia realizaram consultas sobre o "plano de paz" de 28 pontos de Washington.

O secretário de Estado, Marco Rubio, classificou o encontro como "o mais produtivo" desde o início do conflito.

Os  media ucranianas noticiaram que Washington e Kiev conseguiram chegar a um acordo sobre a maior parte do plano. Como Rubio destacou, os Estados Unidos concordaram em transferir a integração europeia da Ucrânia e sua adesão à OTAN para negociações separadas.

Segundo relatos da imprensa ocidental, a versão inicial do plano de paz estadunidense estipulava a recusa da Ucrânia em aderir à OTAN e o compromisso da aliança em não integrar Kiev, bem como o reconhecimento pelos EUA  e outros países da soberania russa sobre a Crimeia e Donbass, a retirada das forças ucranianas dos territórios da República Popular de Donetsk, o estatuto da língua russa como língua oficial na Ucrânia, a redução do exército ucraniano e o levantamento das sanções anti-Rússia.

Os líderes da UE discordaram de vários pontos e começaram a elaborar contrapropostas.

O porta-voz da presidência russa, Peskov, lembrou  que a Rússia continua  aberta a negociações sobre a solução do conflito ucraniano, mas que não há, no momento, detalhes específicos sobre tais contatos com os EUA.

Não há conversas agendadas entre Moscou e Washington para esta semana.