Este projeto "inovador", foi pensado na altura da pandemia, quando "estávamos todos focados noutras missões", como lembrou António Costa, dando o exemplo de Henrique Gouveia e Melo que estava "na organização e liderança da primeira vaga de vacinação".
"Permitiu salvar, seguramente, milhões de vida. Mas ao mesmo tempo em que cada um estava empenhado no combate imediato que a pandemia impunha, tínhamos de preparar o futuro pós pandemia".
E o PRR serve, precisamente, "para fazer o que ainda não tinha sido feito", como este futuro navio da Marinha, equipado com tecnologia de ponta. O contrato para a construção fica a cargo de estaleiros holandeses.
Na Marinha chamam-no "navio do PRR", revelou o Chefe do Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, mas o nome oficial é D. João II, "um homem muito à frente do seu tempo e um dos nossos mais notáveis reis".Para Gouveia e Melo D. João II "tornou Portugal numa referência incontornável da história mundial" com o seu percurso "determinado e visionário".
O navio terá tecnologia de ponta que vai permitir a monitorização dos oceanos e investigação oceanográfica bem como o acompanhamento da ecologia marinha, mas também apto para operações de emergência, vigilância, investigação científica e tecnológica e monitorização ambiental e meteorológica.
Consoante a função a desempenhar, podem ser colocadas nesta plataforma equipas especializadas para determinados períodos de tempo em missões específicas.
Joffre Justino
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