É um absurdo face ao desastre vivido vir dizer que o “O PS é contra a chicana política, numa altura em que se está a combater os incêndios que põem em causa a vida das pessoas e o seu património”, como refere José Luís Carneiro.

Pelo contrario é tempo de se exigir que a AR tome posição perante um drama que ja gerou 3 mortos e delapidou milhares de milhões de euros em patrimonio edificado, agricola mas sobretudo florestal!

Ao que temos de adicionar o desastre ambiental em poluição dos ares, dos solos e em delapidaçao da agua!

Entende poid o Estrategizandk que é seu dever apoiar o grupo Parlamentar do PCP por requerer uma reunião extraordinária da Comissão Permanente da Assembleia da República com a presença do primeiro-ministro para debater os incêndios que têm estado a afetar o país.

O  PCP pede a reunião para  o mais curto prazo possível, nos termos regimentais, para debater as causas, impactos e medidas de apoio às populações e territórios afetados pelos incêndios das últimas semanas.

À TSF, a líder parlamentar, Paula Santos, justifica esta decisão com a necessidade de criação de mais respostas por parte do Executivo, já que "os anos passam e isto está tudo na mesma".

“Dada a gravidade da situação e a transversalidade das questões, da prevenção ao combate aos incêndios, da política florestal e de ordenamento do território, do apoio às populações à recuperação da atividade económica e à reposição do potencial produtivo, o PCP solicita a presença do primeiro-ministro”, é referido na nota.

No comunicado, o PCP realça que nas últimas três semanas, o país tem assistido ao sobressalto das populações e alertas de autarcas e dirigentes de bombeiros sobre os insuficientes meios de combate aos fogos.

“E perante tudo isto, o Governo tem estado praticamente em silêncio, com uma ou outra declaração fugaz, fugindo às medidas urgentes e ignorando deliberadamente as questões estruturais e as opções políticas que nos trouxeram até aqui”

O PCP lembra que ao longo dos anos, não houve um efetivo ordenamento florestal, que o cadastro florestal continua por concluir, que as equipas de sapadores florestais são em número muito inferior ao necessário e que foram recusadas propostas para reforçar os direitos e regalias dos bombeiros. Ideias estas reiteradas na TSF por Paula Santos.