O meu ponto é muito simples, já tive a oportunidade de o dizer. Primeiro é preciso gastar melhor o dinheiro que já está a ser investido em Defesa. Recordo que em 2023 o conjunto dos países da União Europeia mais o Reino Unido gastaram em Defesa quase três vezes mais do que a Rússia", respondeu.
O candidato a Belém realçou a necessidade de o país ter "economia de escala" e aumentar a sua "capacidade estratégica", rejeitando que a solução passe por apenas "comprar equipamento lá fora".
"É também promover a investigação e o desenvolvimento, ou seja, ter tecnologia europeia. Porque essa tecnologia vai alimentar um sistema científico europeu e um sistema científico nacional que tenha uma perspetiva dual, isto é, tanto serve para a área da Defesa e da Segurança, que é importante, mas também para áreas importantes da nossa economia", argumentou.
Bem sejamos sérios ja há 27 iniciativas de I&D … o que parece demais!
Entretanto o almirante Henrique Gouveia e Melo, candidato presidencial e antigo Chefe do Estado-Maior da Armada, já assumiu que a meta dos 5% do PIB em Defesa como "um exagero".
Interrogado sobre esta afirmação, Seguro respondeu com outra pergunta: "E sobre o país, ele disse alguma coisa? Não disse, então não comento".
António José Seguro chegou à Feira do Livro acompanhado pelo jornalista e escritor Luís Osório, e confessou ser um amante de livros, que "nunca empresta" devido às anotações que faz a lápis.
"Os livros unem-nos, os livros fazem com que nós compreendamos melhor os outros, afirmam diversidade, promovem espírito crítico e por isso eu gostava muito que os livros nunca acabassem, muito menos fossem queimados ou cancelados, porque nós precisamos de liberdade e precisamos de afirmar cada vez mais", defendeu.
Seguro foi reconhecido por alguns dos transeuntes que se encontravam na Feira do Livro, tirou várias fotografias, e chegou a comprar dois livros - um sobre o Benfica, outro sobre História - a um rapaz de 10 anos que o abordou
Na verdade olhamos com simpatia para Antonio José Seguro!