Foi assim e com a oposição de Portugal ( e dos EUA) que nasceram as conflituidades hoje vividas nesse continente dasa a partilha do continente entre as potências europeias e o estabelecimento de novas regras para a corrida à África.
Portugal andou por anos fora a vender uma Africa Portuguesa do Atlantico ao Indico apresentando a nivel das instancias internacionais um Mapa Cor de. Rods que ficou famoso.
Na verdade em Portugal esse Mapa esteve na raiz da queda da monarquia.
O famoso Mapa nao se coadugnava com os imteresses britânicos em Africa que queria criar uma faixa de território que ligasse o Cairo à Cidade do Cabo.
Este conflito originlu o Ultimato britânico de 1890 e derrotado Portugal o Tratado Anglo-Português de 1891.
À Conferencia de Berlim foi uma dramatica derrota de Portugal por ter assistido à derrota da sua tese do direito histórico como critério de ocupação de território, e ainda ter sido obrigado a aceitar o princípio da livre navegação dos rios internacionais (aplicando-se ao Congo, ao Zambeze e ao Rovuma em território tradicionalmente português), e perdeu o controlo da foz do Congo, ficando só com o pequeno enclave de Cabinda.
Alem de ter sido obrigado a aceitar as religiões cristãs nao catolicas no seu território.
A seguir à dita Conferencia logo em 1885, Portugal procurou negociar com a França e a Alemanha para delimitar as fronteiras dos territórios portugueses e o tratado com a França foi assinado em 1886 onde foi incluído, como anexo, a primeira versão oficial do "mapa cor-de-rosa", apesar de a França não ter interesses naquele território.
Mas no tratado com a Alemanha, concluído em 1887, o "mapa cor-de-rosa" foi novamente apenso, mas a Alemanha apenas garantiu que não tinha pretensões directas na zona.
Ora a Grã-Bretanha reagiu de imediato informando Portugal qur entendia como nulo o pretenso reconhecimento francês e alemão do "mapa cor-de-rosa", pois aquelas potências nunca tiveram interesses na zona.
Na verdade os anseios portuguesas conflituavam com o mega projecto inglês de criar uma ferrovia que atravessaria o todo o
continente africano de norte a sul, ligando o Cairo à Cidade do Cabo projeto que acabaria por nunca se realizar.
O governo português, tentou dilatar a negociação, fazendo saber que as suas pretensões eram efectivamente as do "mapa cor-de-rosa", que entretanto se tinha transformado num documento com ampla divulgação pública e objecto de arraigadas paixões patrióticas (a designação de "mapa cor-de-rosa" nasceu nesta altura dado o mapa enviado ao parlamento apresentar os territórios em disputa aguados com esta cor).
Barros Gomes, o responsável pela política colonial da época, aparentemente apostou no atraso inglês no controlo efectivo das áreas disputadas e organizou expedições portuguesas que percorreram as zonas em disputa e assinaram dezenas de tratados de vassalagem com os povos autóctones ficando famosos e ainda hoje gerando conflito os Tratados com as Lideranças da Cabinda como o de Simulambuko. o de Chinfuma e o de Chicamba
Procurando o apoio do Transvaal e da Alemanha, o governo português procurou convencer o chanceler Bismarck que era do interesse bóer alemão entregar a zona central de África a um terceiro poder de modo a criar uma comunidade de interesses que obrigasse a Inglaterra a cedências.
Enfim, a finais do seculo XIX nao existia Angola havendo um espaço mal colonizado que foi sendo demarcado fronteira a fronteira com franceses sul africanos e alemaes ( para Angola) sendo a sul demarcada em 1928 uma fronteira
Assim os Cuanhamas sao divididos a sul os lunda quiocos a leste e os bakongos a norte nascendo uma Angola que se assumia nacionalista urbana com o Mpla e congolesa com a UPA
Emfim Angola nasce por via da conflitualidade inter potencias desde a Conferencia de Berlim e continuando assim até que a Guerra Vivil potenciou o Ser Angolano apesar da mesma Guerra Civil
Ha muito que estudar na ex-direita imperial portuguesa, angolana ou euro-direita imperial portuguesa!