Na calada da noite
No despertar da imensidão
Vem ao pensamento um turbilhão
De pensamentos e emoções.
Ao findar o dia
essa Alma feminina
Pede clemência a dedicação
E se volta para o vazio do ...
Na calada da noite
No despertar da imensidão
Vem ao pensamento um turbilhão
De pensamentos e emoções.
Ao findar o dia
essa Alma feminina
Pede clemência a dedicação
E se volta para o vazio do Ser
Do seu Ser.
Que de um servir incansável
Impregnada por uma educação impostora
Vê sua alma amordaçada
Encurralada sem forças
De travar um duelo
Entre o patriarcado e a liberdade de somente expressar-se
Passa pelo caminho de um desespero
De achar-se até produto
Nas mãos de uma sociedade
Que a tem como eterna doadora.
Assim ao concluir o ciclo do dia
A Alma feminina
Agora no seu recolhimento
Sente o peito
Livre dessa amarra humana
Criada e replicada
Por atos machista.
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Fatima Cristina
Terapeuta/Poetisa
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