Um dos pontos mais fortes do discurso é a crítica à mercantilização da água. Para o jovem estudante, “água não é comércio, água é vida”, denunciando que aumentar o preço de um bem essencial é condenar pessoas à morte por sede. Vítor alerta ainda para a perversidade de transformar necessidades básicas em oportunidades de lucro: “Vocês fazendo comércio de vida, vocês estão matando vidas”.
O vídeo também aborda a inação dos governos, que o jovem acusa de se transformarem em “clubes de assassinatos” ao nada fazerem perante a fome, a sede e a desigualdade social. Para Vítor, riqueza não se mede pela acumulação de bens, mas pela capacidade de ter um bom coração — algo que, segundo ele, falta em grande parte do mundo.
Apesar da dureza das palavras, a mensagem central é clara: a verdadeira justiça social passa por empatia, solidariedade e pela recusa em aceitar que direitos fundamentais, como o acesso à água, sejam tratados como mercadoria.
A participação de Vítor reforça o compromisso do Estrategizando em dar voz a novas gerações, cuja visão crítica e direta pode iluminar debates que os adultos tantas vezes negligenciam.