As conclusões preliminares, reveladas pela primeira vez, mostram um sector com forte potencial de expansão, capaz de gerar mais investimento, inovação e valor acrescentado em toda a cadeia — da produção de equipamentos aos serviços digitais integrados em sistemas inteligentes.
O relatório sublinha a importância estratégica da confluência entre transição energética e digitalização, dois motores que estão a redesenhar a economia europeia. A AGEFE pretende, assim, colocar Portugal num lugar mais central neste mapa de transformação industrial. Como afirma Nuno Lameiras, “celebrar 50 anos é também projetar o futuro”, lembrando que esta indústria “é essencial para o conforto, a sustentabilidade e a competitividade das empresas e das famílias”.
Após a apresentação do estudo, o evento avança para uma mesa-redonda sobre “Tendências na Geopolítica, Economia e Empresas”, com António Costa Silva, António Ramalho e Paulo Portas. O painel procurará interpretar o impacto das grandes tendências mundiais e antecipar os desafios e oportunidades que moldarão o sector até 2050, num contexto marcado por avanços tecnológicos acelerados e profundas alterações na organização dos mercados.
O programa inclui ainda momentos institucionais, um cocktail de networking e um jantar comemorativo que reunirá representantes de empresas, dirigentes associativos, académicos, decisores políticos e parceiros estratégicos. Com mais de 160 empresas associadas, 11.000 trabalhadores e um volume de negócios superior a 5.000 milhões de euros, a AGEFE reforça a relevância de um sector que está na linha da frente da transição energética e digital.
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