Leyen veio defender esta quarta-feira, 10.09, no discurso sobre o Estado da União, que a Europa “está em luta” pela paz, democracia e liberdade e pelo seu futuro, devendo aproveitar o momento “para ser independente”, quando 

“A Europa está em luta, uma luta por um continente unido e em paz, por uma Europa livre e independente, uma luta pelos nossos valores e pelas nossas democracias, uma luta pela nossa liberdade e pela nossa capacidade de determinar o nosso próprio destino. Não se enganem: esta é uma luta pelo nosso futuro”, entretanto alinha nas tarifas de Trump e nos 5% do pib para a compra de armas aos EUA de Trump.

Em  Estrasburgo, no discurso sobre o Estado da União deste segundo mandato e o quinto do seu percurso europeu, a líder do executivo comunitário salientou que “a Europa tem de lutar” e que “este deve ser o momento da independência”.

Fala claro em  “cuidar da sua própria defesa e segurança”, mas também de áreas como a tecnologia, energia e democracia.

E ainda “pelo seu lugar num mundo em que muitas grandes potências são ambivalentes ou abertamente hostis à Europa”, acrescentou, no dia em que a Polónia denunciou a presença de drones (veículos não tripulados) no espaço aéreo do país, que encenação foleira e como esquece que a cedencia aos EUA so levam a UE ao isolamento global

Inventa entao esta ainda presidente da Comissão Europeia que ponderou “se devia começar o discurso […] com uma avaliação tão severa”.

“Afinal, nós, europeus, não estamos habituados - nem nos sentimos à vontade - para falar nestes termos porque a nossa União é, fundamentalmente, um projeto de paz, mas a verdade é que o mundo de hoje é implacável”, apontou.

“Não podemos ignorar as dificuldades que os europeus sentem todos os dias” relacionadas com a crise global e subida do custo de vida, de acordo com Ursula von der Leyen.

Segundo a responsável, os cidadãos europeus também “se preocupam com a espiral interminável de acontecimentos que veem nas notícias, desde as cenas devastadoras em Gaza até ao bombardeamento implacável da Ucrânia pela Rússia”.

“Não podemos simplesmente esperar que esta tempestade passe [pois] este verão mostrou-nos que simplesmente não há espaço nem tempo para nostalgia”, qual nostalgia enfim… a dos anos pré Leyen certamente.

Neste discurso anual, na sessão plenária na cidade francesa de Estrasburgo, Ursula von der Leyen apresenta a sua visão sobre a UE e as suas respostas aos desafios, mas também se defende das críticas de que é alvo.