Em Estrasburgo, no discurso sobre o Estado da União deste segundo mandato e o quinto do seu percurso europeu, a líder do executivo comunitário salientou que “a Europa tem de lutar” e que “este deve ser o momento da independência”.
Fala claro em “cuidar da sua própria defesa e segurança”, mas também de áreas como a tecnologia, energia e democracia.
E ainda “pelo seu lugar num mundo em que muitas grandes potências são ambivalentes ou abertamente hostis à Europa”, acrescentou, no dia em que a Polónia denunciou a presença de drones (veículos não tripulados) no espaço aéreo do país, que encenação foleira e como esquece que a cedencia aos EUA so levam a UE ao isolamento global
Inventa entao esta ainda presidente da Comissão Europeia que ponderou “se devia começar o discurso […] com uma avaliação tão severa”.
“Afinal, nós, europeus, não estamos habituados - nem nos sentimos à vontade - para falar nestes termos porque a nossa União é, fundamentalmente, um projeto de paz, mas a verdade é que o mundo de hoje é implacável”, apontou.
“Não podemos ignorar as dificuldades que os europeus sentem todos os dias” relacionadas com a crise global e subida do custo de vida, de acordo com Ursula von der Leyen.
Segundo a responsável, os cidadãos europeus também “se preocupam com a espiral interminável de acontecimentos que veem nas notícias, desde as cenas devastadoras em Gaza até ao bombardeamento implacável da Ucrânia pela Rússia”.
“Não podemos simplesmente esperar que esta tempestade passe [pois] este verão mostrou-nos que simplesmente não há espaço nem tempo para nostalgia”, qual nostalgia enfim… a dos anos pré Leyen certamente.
Neste discurso anual, na sessão plenária na cidade francesa de Estrasburgo, Ursula von der Leyen apresenta a sua visão sobre a UE e as suas respostas aos desafios, mas também se defende das críticas de que é alvo.