Este encontro, organizado pelo grupo Esfera Brasil, foi marcado pelo apoio de Rodrigues ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que recentemente determinou a suspensão do X no Brasil após a rede social não cumprir ordens judiciais.
Enfim, mais uma vez os amigos dos cheganos entalados e de calcas na mão porque no Brasil já juizes!
Segundo Andrei Rodrigues, um dos episódios mais graves aconteceu quando o senador Marcos do Val (do Podemos-ES) publicou, na plataforma, fotos da filha de 5 anos e da esposa de um delegado da Polícia Federal, que fazia parte da equipe responsável por investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
A postagem trazia a legenda "Procura-se vivo ou morto", o que gerou uma série de comentários ameaçadores, com utilizagores da rede a sugerirem o pagamento pela morte da criança e de sua mãe… a cobardia e angi cristianismo habitual na extrema direita
“Imaginem, uma criança de 5 anos. Isso gerou reações do tipo: 'Morto vale quanto?'", disse o diretor da PF aos empresários, acentuando o impacto emocional e psicológico destas cobardes ameaças.
A esposa do delegado, segundo ele, segue em tratamento até hoje devido ao trauma causado pela situação, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Diante a gravidade do caso, a PF solicitou ao ministro Alexandre de Moraes que a postagem fosse retirada do ar.
O magistrado determinou que a plataforma removesse imediatamente o conteúdo e impôs uma multa diária de R$ 50 mil caso a ordem não fosse cumprida mas a rede social ignorou tanto a ordem de exclusão quanto o pagamento da multa e o X, além de não remover a postagem, avisou que poderia encerrar suas operações no Brasil, de forma a evitar o cumprimento de futuras ordens judiciais.
“Eles disseram que iriam tirar o escritório do Brasil para que as autoridades não tivessem com quem falar", relatou o diretor da PF.
Foi esta sequência de desobediências que levaram à decisão de Moraes de suspender o funcionamento da plataforma em todo o território nacional, medida que entrou em vigor no dia 30 de agosto.
Durante a reunião, Rodrigues questionou os empresários presentes: "Coloquem-se na posição do meu colega e de Moraes: o que fariam diante de uma situação dessas?".
Segundo relatos de pessoas presentes, a reação do público foi de indignação e perplexidade com os detalhes compartilhados pelo diretor da PF
Aliás, uma série de investigações conduzidas pela Polícia Federal envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiantes são alvo de inquéritos sobre o financiamento de atos antidemocráticos e a disseminação de informações falsas nas redes sociais ajudaram à suspensão do X precedida por outra decisão de Moraes, na qual o ministro determinou a prisão de uma representante da plataforma no Brasil caso as ordens judiciais não fossem cumpridas.
Andrei Rodrigues reforçou finalmente a necessidade de cooperação entre as empresas de tecnologia e as autoridades, sobretudo em um momento em que plataformas digitais têm sido utilizadas para ameaçar e intimidar pessoas envolvidas em investigações criminais.
Neste escabroso processo um dos blogueiro das ‘fake news’, foragido, Allan dos Santos, anunciou que pagaria U$ 5 milhões para quem obtivesse “provas” contra o ministro.
O relatório da PF (Polícia Federal) base da decisão de suspender a rede social X mostra um esquema contra o ministro do STF(Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, feita a partir de uma investigação sobre tentativa de suborno e ameaça de morte à porta de casa, coação virtual e divulgação de fotos.
O ‘tuiteiro’ progressista Lázaro Rosa faz o resumo acima a partir de uma matéria no UOL, deste sábado, 14.09, assinada pela jornalista Letícia Casado, sob o título ‘Esquema contra Moraes foi descoberto por CNH, suborno e ameaça de morte‘.
Segundo o o influenciador digital em sua conta no Bluesky, a publicação mostra que “em 7 de março de 2024, o blogueiro foragido Allan dos Santos anunciou que pagaria U$ 5 milhões para quem obtivesse “provas” contra Moraes” e, “no mesmo mês, uma pessoa identificada como Tacitus enviou e-mail criptografado para a delegada federal Denisse Ribeiro.
“A mensagem mencionou a campanha do blogueiro, o pagamento e convidou a agente para trabalhar junto“, prossegue o influencer, em seu resumo, acrescentando depois que, “em outra mensagem, Tacitus enviou um gráfico com fotos da delegada de Moraes e de um empresário“. diz Lázaro.
O influenciador digital diz ainda que, segundo a matéria, “por causa dessas imagens, investigadores fizeram uma auditoria no Infoseg, uma rede nacional de segurança pública, e descobriram que os três foram alvo de vazamento de dados pessoais“.
“A partir do outro e-mail, Tácitos muda o tom e passa a fazer ameaças“, conclui Lázaro, sobre o longo texto da jornalista.
Denisse Ribeiro comandou a Operação Acrônimo, lançada em 2015. Segundo a matéria, a descoberta de um esquema de coleta de dados pessoais do ministro Alexandre de Moraes, foi feita a partir de uma investigação sobre tentativa de suborno e ameaça de morte a uma delegada federal, Denisse Ribeiro, a partir de um e-mail anônimo criptografado.
Allan dos Santos anunciou a recompensa citada pelo influencer “para qualquer prova substancial do envolvimento de Moraes na Operação.
A PF instaurou inquérito para investigar um projeto que visava expor seus agentes e, nesta semana, o portal mostrou um esquema de intimidação de delegados federais que atuam em casos do ministro, numa estratégia que contou com o acesso irregular em massa de dados pessoais dos envolvidos.
Assim, o ministro Alexandre de Moraes decidiu suspender a rede social X após receber um relatório da instituição policial mostrando a exposição dos agentes, que envolveu ameaças veladas na porta de casa, coação virtual e vazamento de fotos, incluindo de crianças, entre outros.
Segundo a matéria, a delegada foi a responsável originalmente pela condução do inquérito das fake news e milícias digitais, conduzido por Moraes e atacado por bolsonaristas.