Hoje, dia 12 de outubro de 2025, pouco passava das 11 horas, no momento em que decorria, no cemitério da Ajuda, em Lisboa, a romagem em honra aos nossos dois camaradas caídos na luta contra o fascismo e o social-fascismo: Ribeiro Santos assassinado pela
Em 1972, a PIDE e, em 1975, o assassinato de Alexandrino de Sousa por um grupo de “UDPides” marcaram episódios profundamente revoltantes da nossa história recente.
E, como se o tempo não tivesse passado, viveu-se agora um momento igualmente indigno: as forças da “ordem”, num eco perturbador dos velhos tempos salazarentos da ditadura, invadiram o cemitério à procura dos participantes na homenagem. Numa atitude claramente intimidatória, declararam que a cerimónia não poderia prosseguir, justificando-se com uma alegada denúncia recebida na esquadra de Belém — acusando-nos, pasme-se, de estarmos a fazer campanha eleitoral… no cemitério!
Campanha eleitoral no cemitério? Não há melhor desculpa para impedir o nosso trabalho político? Ao mesmo tempo, exigiam saber quem tinha organizado a acção, as respectivas identificações e cegos pelas bandeiras vermelhas com o símbolo do Partido, também tentaram que estas fossem guardadas.
Perante uma situação tão ridícula, mas, na sua essência provocatória e, pior, mesmo fascista, visando impedir uma homenagem aos que deram a sua vida pela revolução, esta não teve, contudo, o efeito desejado, pois todos, militantes e simpatizantes mostraram firmeza, defendendo que estávamos a prestar homenagem aos nossos camaradas, acção que não deixaríamos de levar a cabo e, em sinal de “resistência” as bandeiras do Partido continuaram erguidas… e todos continuámos junto da campa de Alexandrino de Sousa.
Apesar dos ataques da burguesia o Partido não verga! A burguesia não consegue e nunca conseguirá deitar abaixo a bandeira vermelha do comunismo!
Quanto à denúncia”... não se sabe ao certo se quem convocou a “nova pide” foi um fascista alheio ou um “renegado” do Partido que também por lá estava presente, quiçá com objetivo de sabotar a acção do Partido.
Desta situação foi dado conhecimento à Comissão Nacional de Eleições que, como é óbvio não viu qualquer ilegalidade na nossa mais que justa homenagem!
Viva os Camaradas Ribeiro Santos e Alexandrino Sousa!
A Luta É Dura, Mas Nós Não Vergamos!
Viva o Partido!