Ao Metrópoles no Palácio Mariyinsky, em Kiev, nesta quarta-feira, 11.09, o presidente da Ucrânia, Zelensky, afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, tem uma postura "pró-Rússia" em relação ao conflito no Leste Europeu.
Zelensky relatou que teve uma interação direta e aberta com Lula e pensou que veria a compreensão, mas decepcionou-se com a abordagem brasileira voltada apenas para a "pacificação política".
Ele interpreta a posição brasileira como um apoio implícito às ações da Rússia.
Para o líder ucraniano os esforços de paz do Brasil são ineficazes diante da postura de Vladimir Putin, a quem ele descreve como um "assassino" que não mostra intenção de cessar o conflito realçando as tensões diplomáticas entre Ucrânia e o Brasil, que se mantém neutro no conflito desde o início do terceiro mandato de Lula.
Além disso, o chefe de gabinete de Zelensky, Andrii Yermak, solicitou recentemente uma visita de Lula à Ucrânia, sugerindo que ver a situação de perto poderia alterar a percepção e a posição do presidente brasileiro sobre o conflito mas a posição oficial do governo brasileiro contrariamente ao que sugere Zelensky, o é a consistência na busca por uma solução pacífica para o conflito, sem favorecer nenhum dos lados envolvidos.
A diplomacia brasileira, sob a liderança do presidente Lula da Silva, tem enfatizado a importância das negociações de paz que envolvam todas as partes interessadas.
A abordagem do Brasil é baseada no princípio da neutralidade, unica forma de facilitar um diálogo construtivo que possa levar a um acordo de paz sustentável e justo para todas as partes, incluindo a Ucrânia e a Rússia.
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