Uma organização com 44 mil funcionários e outros tantos consultores avulso teria segundo a incompetência em pessoa que é JMTavares que ter um secretário geral que os conhecesse um a um, os avaliasse na performance e claro soubesse a sou origem e o seu pensar!
Não é assim?
Demita-se o homem ( no caso é homem)!
Ou, seguindo Jorge Barcelos e lembrando um classico das mentes transviadas, “No capítulo 8 de Alice no País das Maravilhas, os jardineiros Dois, Cinco e Sete ocupavam-se em pintar uma roseira branca de vermelha. Indagados por Alice pelo motivo, Dois respondeu que faziam isto porque temiam a decapitação da Rainha. A Rainha chega, e como temiam, ordena que “- Cortem-lhe as cabeças!””
Aqui está a direitolice tipica - é de Esquerda corte-se-lhe a cabeça !
Ou mais prosaicamente que agora andamos em Democracia -Demita-se !
Ou, olhando para a História concreta “Por meio desta, a ONU aprovou, a partir da Resolução 181, a divisão do território da Palestina. Assim, 53,5% do território foi designado para ser Israel e 45,4% das terras seriam domínio dos palestinos, segundo a resolução da ONU. Os judeus ficariam com a maior parte do território, mesmo tendo apenas 30% da população.” ( in brasil escola por simplificação)
Tudo começou na verdade antes de 14 de maio de 1948 com este curto histórico prévio, “Assim, poucos meses depois, na sessão de 29 de Novembro de 1947 – presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, quando 56 dos 57 países membros se encontravam representados, 33 deles votaram a favor do Plano, 13 votaram contra e 10 se abstiveram.Apenas a Tailândia esteve ausente. Os países Egito, Síria, Líbano, Jordânia e Iraque da Liga Árabe se opuseram abertamente à proposta e não reconheceram o novo estado Israel.“
Esta decisão da ONU foi mal contestada pelos países árabes que lançaram uma ofensiva militar gerando a segundo os israelitas Guerra da Independência ou segundo os arabes a al-Nakba, isto é, 'A Catástrofe', que começou em 15 de maio de 1948, logo após a declaração de independência de Israel, e terminou após os vários acordos de cessar-fogo entre israelenses e árabes, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
Derrotados os exércitos do Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita, que assaltaram a minúscula faixa de território que agora era Israel, o conflito termina com os acordos do armistício israelo-árabe de 1949 e vários acordos bilaterais de cessar-fogo, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
Como resultado desta guerra e ilegalmente os israelitas ampliaram o seu domínio sobre uma área de 20 mil km² (75% da superfície da Palestina), com o território restante a ser ocupado pela Jordânia, que anexou a Cisjordânia, e pelo Egito, que ocupou a Faixa de Gaza.
Este conflito gerou a deslocação de aproximadamente 900 mil palestinos, que foram expulsos das áreas incorporadas por Israel que foram dispersos pelo Medio Oriente sendo a raiz da "questão palestina"
sem solução até os dias atuais.
Nos dias de hoje , segundo a UNRWA, o número de refugiados palestinos que vivem nos territórios ocupados, Líbano, Síriae Jordânia está próximo de cinco milhões.
Sem paragem até hoje este conflito já impôs o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores, um número enorme de conflitos armados de menores dimensões. e duas Intifadas, isto é insurreições populares.
Israel descumpriu ao menos 6 resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a Palestina desde 2004. Dentre eles, 3 foram aprovadas no órgão das Nações Unidas depois do início da guerra contra o Hamas....
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/internacional/israel-descumpriu-ao-menos-6-resolucoes-da-onu-em-20-anos/)
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A resolução mais recente aprovada a 25 de março por 14 votos a favor, nenhum contrário e uma abstenção dos Estados Unidos foi apresentado pelos atuais 10 integrantes não permanentes do conselho, Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça enfim um leque bem diverso de paises!
Citemos essa Resolução,
Resolution 2728 (2024)
Adopted by the Security Council at its 9586th meeting, on 25 March 2024
The Security Council,
Guided by the purposes and principles of the Charter of the United Nations,
Recalling all of its relevant resolutions on the situation in the Middle East, including the Palestinian question,
Reiterating its demand that all parties comply with their obligations under international law, including international humanitarian law and international human
rights law, and in this regard deploring all attacks against civilians and civilian objects, as well as all violence and hostilities against civilians, and all acts of
terrorism, and recalling that the taking of hostages is prohibited under international law,
Expressing deep concern about the catastrophic humanitarian situation in the Gaza Strip,
Acknowledging the ongoing diplomatic efforts by Egypt, Qatar and the United States, aimed at reaching a cessation of hostilities, releasing the hostages and
increasing the provision and distribution of humanitarian aid,
1. Demands an immediate ceasefire for the month of Ramadan respected by all parties leading to a lasting sustainable ceasefire, and also demands the immediate
and unconditional release of all hostages, as well as ensuring humanitarian access to address their medical and other humanitarian needs, and further demands that the
parties comply with their obligations under international law in relation to all persons they detain;
2. Emphasizes the urgent need to expand the flow of humanitarian assistance to and reinforce the protection of civilians in the entire Gaza Strip and reiterates its
demand for the lifting of all barriers to the provision of humanitarian assistance at scale, in line with international humanitarian law as well as resolutions 2712 (2023)
and 2720 (2023);
3. Decides to remain actively seized of the matter.
Nunca fomos guterristas, nem quando ele foi primeiro ministro, e ate podemos dizer que ele deve isso sim, e bastante, ao Estrategizando e à sua equipa sem que tal signifique que esperamos ser ressarcidos, o que nunca acontecerá mas a ONU
Mas daí a cairmos na esparrela trumpista, que foi ao ponto de declarar Jerusalém como capital de Israel, num verdadeiro crime contra um espaço das 3 religiões do Livro, é que como dizia um luso ministro “ jamais” ( em francês no original!).
“Mais de dois terços dos Estados Membros da ONU apoiaram a decisão, que contou com 124 votos a favor, 14 contra e 43 abstenções. A resolução contou com copatrocínio e voto favorável do Brasil. Trata-se do primeiro projeto de resolução apresentado na ONU pela Palestina, que tem o status de Estado observador não-membro junto à Organização, com prerrogativas adicionais conferidas pela Assembleia Geral em maio deste ano.
A resolução aprovada dispõe sobre modalidades e ações necessárias para implementar o parecer da Corte Internacional de Justiça de 19/7/24. Na ocasião, a Corte concluiu que as políticas e práticas de Israel em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia equivalem à anexação de amplas parcelas do território palestino ocupado e constituem violação a sua obrigação de prevenir e combater a discriminação racial e o apartheid.
A resolução também determina que Israel ponha fim à sua presença ilícita no território palestino ocupado, em prazo de até 12 meses; cesse todas as violações ao direito internacional e ao direito internacional humanitário relacionadas à ocupação; bem como repare os danos causados aos palestinos. Também conclama os Estados e a ONU a não reconhecerem como lícitas as consequências da ocupação israelense.
O governo brasileiro considera que esse é mais um passo na direção de garantir o direito dos palestinos à autodeterminação com base na solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, convivendo lado a lado com Israel em paz e segurança.”
Perante o escrito e mais, muito mais haveria a acrescentar o que deixa afogado em Tuvualu o sr JMTavares e as suas trombóticas frases “ Guterres tem sido um fracasso e a sua capacidade de influência é hoje uma nulidade absoluta”, esbarram na indiferença de um Guterres que segue tao só o histórico da ONU e por tal contando com o apoio da maioria nesta instituição!
Não, não somos guterristas e temos muito boas e angolanas razoes para não o ser mas este estilo de campanha trumpista para atacar um cidadão dá vómitos, ate porque o sr Netanyahu é tudo menos liberal!