A criminalidade chinesa em Angola 

A diplomacia angolana mplista reposiciona-se pro estadunidense de novo com a detenção de 42 cidadãos chineses, disfarçados de empresários, pelas autoridades policiais em parceria com a International Criminal Police Organization (Interpol/ICPO)?

Ou na verdade mera prisão de simples criminosos? Na verdade a Embaixada da China em Angola confirmou ao Novo Jornal a detenção dos 42 cidadãos dizendo que sao parte da maior rede criminosa da República Popular da China.

Osvaldo Mboco defende que a China deve a Angola uma explicação sobre como é que estes criminosos chegaram ao país nas vestes de empresários. "Há uma obrigatoriedade de dar esclarecimento pelos canais diplomáticos, como é que esses cidadãos saem da China para Angola como empresários", frisou.

Segundo o analista, "para se ultrapassar isso é necessário um esclarecimento por parte do Estado chinês, pela via da Embaixada, do que realmente aconteceu e com fundamentos de que não houve, de facto, envolvimento ou intenção do Estado no seu todo em ter indivíduos que foram julgados enquanto empresários", adiantou.

Um porta-voz da Embaixada chinesa disse ao Novo Jornal que as autoridades chinesas apelam sempre aos cidadãos e empresas chinesas "a realizarem todas as actividades e negócios legalmente e em conformidade com as leis".

Entretanto o jornalista e comentador em Assuntos Criminais, Mariano Bras, recordou que nos idos 2016 um alto funcionário da Embaixada chinesa alertou para este tipo de cidadãos chineses integrados em máfias organizadas no país.

"Estamos a falar de elementos altamente preparados, que vêm para aqui com a capa de empresários, que na verdade estão aqui, são altamente criminosos. É só observarmos as acções que eles cometem nas várias empresas chinesas contra os
cidadãos nacionais", disse.

A Polícia Nacional prometeu continuar as investigações e desmantelar por completo esta rede de supostos criminosa.