O nosso corpo é muito mais do que carne, ossos e órgãos: é uma matriz magnética em constante emissão de ondas que se propagam pelo infinito.

Assim como um eletrocardiograma ou uma ressonância magnética captam a nossa atividade elétrica, cada pensamento, emoção ou reação gera um padrão eletromagnético que se comunica com todo o universo.

Segundo o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, sempre que pensamos, sentimos ou agimos, enviamos sinais que interagem com o meio à nossa volta. Quando reagimos negativamente a um problema, esse padrão pode gerar sintomas e desarmonia. Mas se escolhemos parar, refletir e reorganizar a vida, o campo magnético do corpo altera-se, emitindo uma informação mais equilibrada.

Esse reajuste interno cria um efeito de ressonância: passamos a atrair as pessoas certas, as oportunidades ideais e situações que conspiram a nosso favor. Ao afinar o nosso “espectro eletromagnético”, não só harmonizamos a nossa própria energia, como influenciamos, de forma silenciosa e poderosa, todo o ambiente que nos envolve.

Estudos recentes em neurociência reforçam essa visão, demonstrando que a plasticidade cerebral permite reorganizar padrões mentais e emocionais através de práticas conscientes. Davidson & McEwen (2012), na Nature Neuroscience, mostram como fatores sociais e emocionais moldam o cérebro, e como intervenções como meditação e treino atencional fortalecem circuitos ligados ao bem-estar e à resiliência. Tang, Hölzel & Posner (2015), na Nature Reviews Neuroscience, analisam como a mindfulness altera estruturas cerebrais associadas à atenção, regulação emocional e autoconsciência.

Na ciência quântica aplicada à biologia, Lambert et al. (2013), na Nature Physics, revelam como fenómenos de coerência quântica — antes pensados impossíveis em sistemas vivos — ocorrem em processos como a fotossíntese e possivelmente em interações bioeletromagnéticas do corpo humano. Estes estudos sugerem que a informação que emitimos e recebemos pode estar intimamente ligada a fenómenos físicos de elevada precisão e sincronização.

Assim, a ciência moderna começa a confirmar aquilo que tradições antigas sempre intuíam: ao alinhar mente, corpo e emoção, ajustamos a nossa frequência e criamos, de forma consciente, a realidade em que vivemos.

Fontes:

* Davidson, R. J., & McEwen, B. S. (2012). Social influences on neuroplasticity: stress and interventions to promote well-being. Nature Neuroscience, 15(5), 689–695. DOI: 10.1038/nn.3093 

* Tang, Y. Y., Hölzel, B. K., & Posner, M. I. (2015). The neuroscience of mindfulness meditation. Nature Reviews Neuroscience, 16(4), 213–225. DOI: 10.1038/nrn3916 

* Lambert, N., Chen, Y. N., Cheng, Y. C., Li, C. M., Chen, G. Y., & Nori, F. (2013). Quantum biology. Nature Physics, 9(1), 10–18. DOI: 10.1038/nphys2474 

* Sérgio Felipe de Oliveira – #Pensare 009 | Expressão Corporal no Universo – YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9aXvbWReTCg