“Estamos prontos. Sim, é a resposta com a maior cautela diplomática e podemos atuar dentro de uma hora como União Europeia”, sublinhou no primeiro debate eleitoral frente a frente com o seu rival conservador, Friedrich Merz, nas emissoras públicas ZDF e ARD, para as eleições legislativas de 23 de fevereiro

O social-democrata recordou que a política comercial é uma competência comunitária, acrescentando: "É importante que enquanto europeus, nos mantenhamos fiéis às nossas regras comuns quando os Estados Unidos recorrem a políticas tarifárias.”

A Alemanha, sublinhou, é uma nação muito forte em termos de exportações e vai sofrer com as tarifas norte-americanas.

“É por isso que dependemos dos outros para nos verem como um parceiro solidário, não só na política aduaneira, mas também em todas as outras políticas”, afirmou.

Acentue-se que a maior parte das exportações alemãs em dezembro foram para os Estados Unidos, embora tenham caído 3,5% em relação a novembro, para 13,5 mil milhões de euros.

Ja a sra Leyen continus com o evasivo “União Europeia está pronta para se envolver em “negociações duras” com Donald Trump para evitar uma guerra comercial entre os dois lados do Atlântico, um dia depois de o Canadá e o México terem fechado acordos de última hora com a Casa Branca para evitar temporariamente a dolorosa imposição de tarifas de 25%.

Trump alertou no domingo que as tarifas contra o bloco “definitivamente aconteceriam” e seriam introduzidas “muito em breve”, colocando autoridades e diplomatas em Bruxelas em alerta máximo.

"Estaremos prontos para negociações difíceis sempre que necessário e para encontrar soluções sempre que possível, para resolver quaisquer queixas e estabelecer as bases para uma parceria mais forte. Seremos abertos e pragmáticos na forma de o conseguir. Mas deixaremos igualmente claro que protegeremos sempre os nossos próprios interesses."

Von der Leyen disse que a UE deve reconhecer as realidades da política global.

“A visão de um mundo que tende para cada vez mais cooperação e hiperglobalização tornou-se ultrapassada”, disse ela.

Se nem uma guerra comercial aguentam como esperam resolver a guerra eslava!?