Além da manifesta incompetência na manutenção da higiene e limpeza urbana, a gestão Moedas desprezou compromissos assumidos com os trabalhadores. Aqui chegados, é possível termos uma cidade limpa. Mas isso exige outra gestão, competente, que valorize e respeite os trabalhadores”
Já o o diretor de higiene urbana da autarquia lisboeta, Pedro Moutinho, à Lusa disse,
"É uma situação difícil, como já prevíamos, pois esta altura é um momento de muita produção de resíduos. Estamos no máximo de esforço a tentar recolher, mas, apesar das medidas adotadas para mitigar o impacto da greve, estamos obviamente em défice para o lixo que já está acumulado e para o que ainda se vai acumular", assumindo a vitoria sindical face à teimosia da CML.
Os serviços da mesma distribuiram pela cidade 57 contentores para deposição de lixo orgânico e reciclável, para atenuar os efeitos da greve ao trabalho extraordinário convocada pelos trabalhadores da higiene urbana do município, em curso desde quarta-feira e até 2 de janeiro.
A essa greve ao trabalho extraordinário junta-se uma greve de 24 horas durante dois dias: hoje e na sexta-feira.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), que justificam o protesto com a ausência de respostas da Câmara aos problemas que afetam o setor, em particular ao cumprimento do acordo celebrado em 2023, que prevê, por exemplo, obras e intervenções nas instalações.
E tudo isto no meio de uma crise na vereação lisboeta dada uma alegada substituição ilegal!