O ex ministro Kim, detido durante semanas, por abusar do seu poder e desempenhar um papel fundamental na insurreição, é a primeira acusação no caso após a declaração falhada do estado de emergência decretado por Yoon.
Este ministro Kim recomendou a Yoon, em negociações iniciadas no início deste ano, que declarasse a lei marcial e orientou o envio de tropas para os escritórios da Assembleia Nacional e da Comissão Eleitoral Nacional (NEC) naquela noite.
As conversas entre Kim e Yoon começaram em novembro, segundo a promotoria e esta também acusou Kim de ordenar ao ex-chefe do Comando de Contra-espionagem de Defesa, Yeo In-hyung, que prendesse e detivesse uma dúzia de pessoas, incluindo o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik, e o líder do principal partido da oposição, Lee Jae-myung, entre outros.
Considera ainda que o antigo ministro da Defesa enviou tropas ao CNE para apreender servidores informáticos para provar a sua suspeita infundada de que as eleições legislativas de 2020 e 2024, vencidas pela oposição, foram manipuladas.
A lei sul-coreana considera que aqueles considerados culpados de liderar uma insurreição devem receber prisão perpétua ou pena de morte (sobre a qual existe uma moratória desde 1997).
Num discurso na televisão, o presidente Yoon declara a lei marcial e o parlamento sul-coreano cessa suas atividades.
A polícia aparece e os manifestantes também, que entram em confronto. Os legisladores entram na Assembleia Nacional, alguns escalando cercas para entrar.
Na quarta-feira poucas horas depois, o parlamento vota para bloquear a lei marcial e o gabinete suspende a lei marcial.
Os manifestantes voltam às ruas de Seul, exigindo a renúncia de Yoon.
A sua equipe oferece suas demissões, que precisam ser aprovadas por Yoon.
Os legisladores da oposição na Coreia do Sul apresentaram uma moção para impeachment de Yoon.
O ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, oferece-se para renunciar, depois de também enfrentar pedidos de impeachment.
Em Seul, os protestos continuam.
Deputados sul-coreanos iniciaram um processo de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol depois de frustrar sua ação chocante de impor a lei marcial.
O presidente disse que a lei marcial era necessária para proteger o país das "forças comunistas da Coreia do Norte" e para "eliminar elementos anti-estado" citando a pobre da quase inexistente Coreia do Norte, e a visao do presidente Yoon foi somente vista como uma resposta à pressão interna e a uma série de escândalos.
Menos de duas horas depois da sua declaração, os deputados forçaram a entrada na Assembleia Nacional e votaram para bloquear a sua decisão - alguns romperam barricadas e o presidente do parlamento disse à BBC que pulou um muro
Após a votação na assembleia, o presidente Yoon anunciou que estava revertendo sua decisão da lei marcial
Finalmente e vendo o dia de hoje depois de um impasse dramático de seis horas com a segurança, a polícia sul-coreana a ter de cancelar uma tentativa de prender o presidente suspenso, Yoon Suk Yeol.
Os 150 policiais envolvidos encontraram-se em menor número - primeiro pelo grande número de apoiantes pró-Yoon que se reuniram em frente à sua residência antes do nascer do sol, e depois por uma parede humana de seguranças dentro da propriedade.
A polícia estava a tentar cumprir um mandado de prisão emitido no início desta semana, depois que Yoon ignorar três intimações para que ele comparecesse para interrogatório.
Este político sul coreanoestá atualmente sob investigação por abuso de poder e incitação a uma insurreição quando tentou impor a lei marcial no início de dezembro.
A certa altura, a equipe de segurança de Yoon chegou a envolver-se num “confronto” com os oficiais investigadores, disse um funcionário do Estado-Maior Conjunto de Seul à agência de notícias AFP.
Se tivesse havido sucesso, Yoon teria se tornado o primeiro presidente em exercício a ser preso na história da Coreia do Sul.
A “recusa do processo legal” de Yoon é “profundamente lamentável”, disse o CIO, que tem investigado a breve declaração de lei marcial de Yoon no mês passado.
Investigadores anticorrupção deixam a residência do presidente Yoon Suk Yeol e os seus apoiantes, que estão acampados em frente à residência presidencial há dias, aplaudiram cantando e dançando quando a suspensão foi anunciada. "Nós vencemos!" cantaram.