A flotilha internacional Global Sumud , entrou na zona marítima que Israel considera uma zona de interceptação na terça-feira, 30 de setembro, marcando um novo ponto de tensão na rota para a Faixa de Gaza.

A informação foi confirmada pela Israel Public Broadcasting Corporation (KAN), que relatou o avanço do comboio dentro da área considerada "de risco" pela ocupação israelense

O destino final do movimento de solidariedade é o enclave palestino de Gaza, atualmente sob bloqueio marítimo de Israel.

Levando  ativistas internacionais, trabalhadores humanitários e representantes da sociedade civil, e politica que denunciam o isolamento prolongado imposto à população de Gaza a flotilha é uma prova que a Luta pelo Direito à Vida continua!

A flotilha partiu com apoio logístico inicial de vários atores regionais. No entanto, ao se aproximar da zona de interceptação, tanto as embarcações enviadas pelas Marinhas espanhola e italiana quanto um drone de vigilância turco permaneceram fora do perímetro identificado por Israel como área sensível.

Isso deixa as embarcações civis sem apoio estatal numa das áreas mais monitoradas do Mediterrâneo Oriental.

Os organizadores declararam que o objetivo da flotilha é romper o bloqueio com uma ação não violenta, simbólica e humanitária. As autoridades israelitas  ainda não emitiram uma declaração oficial sobre uma possível resposta naval, embora relatos da mídia israelense tenham indicado preparativos da ocupação para abordar os navios e impedi-los de chegar a Gaza.

A situação atual mantém os  media e os observadores internacionais em alerta.

A passagem da flotilha pela área de interceptação sem escolta militar representa um alto nível de exposição para os participantes, que agora enfrentam o risco de um bloqueio ou operação de captura.

O progresso da operação será fundamental para avaliar tanto a resposta israelense quanto a capacidade dos movimentos civis internacionais de responder ao bloqueio de Gaza.

É importante lembrar que em comunicado, a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte, os 3 portugueses na flotilha dizem que entregar a ajuda noutro ponto, que nao em Gaza como sugeriu o governo de Itália, seria desvirtuar o propósito da missão

Ja o governo portugues,  em vez de protestar contra as ameaças de Israel para com uma pacifica flotilha, apela à fuga, reafirmando ontem  terça-feira, 30.09,  o apelo aos ativistas portugueses a bordo da Flotilha Global Sumud que pretende levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza para que se mantenham em águas internacionais, alertando para "riscos muito sérios".

A flotilha deverá entrar durante a noite na zona de risco israelita e a Marinha israelita já disse estar pronta para intercetar a frota.

"Dada a informação disponível sobre a localização atual da flotilha, fazemos um novo apelo a que não deixem as águas internacionais; sair desse espaço comporta riscos muito sérios de que estarão decerto cientes", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, à líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, à atriz Sofia Aparício e ao ativista Miguel Duarte.

Triste cobardia politica !