Um comunicado do grupo ativista ecologista, informa que duas pessoas terão sido detidas após escreverem na fachada e cobrirem de tinta vermelha a escadaria do MAAT.

Contactado pela Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP adiantou que a situação ainda está a ser analisada e que os jovens terão sido apenas identificados, aguardando se haverá queixa para formalizar as detenções.

No comunicado, o Climáximo acusa a EDP de ser um dos maiores importadores de combustíveis fósseis para produzir energia em Portugal e considera a elétrica "diretamente culpada pelas mortes e destruição que advêm da crise climática", condenando a população a "catástrofes a curto e longo prazo".

"Estão ativamente a lucrar com a crise climática e do custo de vida, enquanto lavam a sua imagem com instituições, como a fundação EDP, ou metas de descarbonização a décadas de distância. Sabemos que as crises que causaram estão presentes hoje e agora na vida das pessoas, por isso, não podemos consentir com a sua normalidade", referiu a porta-voz da ação de hoje, Ana Maria, citada no comunicado.

Urge diz a Climáximo a criação de um "plano de paz", com vista a uma transição justa para os trabalhadores das indústrias poluentes e a garantia de direitos dos portugueses.

A Climáximo relembra que este foi já o terceiro protesto numa semana - após as intervenções na Conferência da Eurogas, em 28 de novembro, e na Portugal Renewable Energy Summit, no dia 29 -, assinalando ainda a marcação, em conjunto com outras organizações, de uma manifestação para a resistência climática, no dia 09, às 14:00, no Saldanha (Lisboa).

Saudamos claro estas iniciativas essenciais antes que o Terreiro do Paço ou o Mosteiro dos Jerónimos ou o palácio de Belém sejam tomados pelas águas resultantes do degelo dos Polos, algo que está cada vez mais próximo de suceder se este fechar os olhos continuar !

Recordamos aqui a luta pelo bom senso global de António Guterres ao dizer que o perigo é particularmente grave para quase 900 milhões de pessoas que vivem em áreas costeiras baixas - uma em cada 10 habitantes da Terra. "Cada fração de grau conta, pois o aumento do nível do mar pode dobrar se as temperaturas subirem 2°C (3,6°F) e aumentar exponencialmente com novos aumentos de temperatura".

E na AR ainda querem os ilistas, os cheganos e os PSD’s brincar ao IUC dos automóveis anteriores a 2007 ( com mais 13 anos e mais!) ?

Depois de lerem, ouvirem e verem os riscos que nem na COP28 se quer resolver!?

Joffre Justino

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