Assim as  delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP foram expulsas da Guiné-Bissau, e as suas emissões suspensas a partir de hoje.

Mais ainda, os seus representantes têm que deixar o país até terça-feira, por decisão do Governo guineense.

Esta decisão do Governo da Guiné-Bissau nao avançou razões para esta decisão.

Estranhamente em  logica burocratica a  nova presidente da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), Margarida Talapa, presidente do Parlamento moçambicano

"Penso que temos de respeitar a separação de poderes. Nós temos as nossas funções como parlamentos e os chefes do Estado também têm suas responsabilidades. Não vai ser a Assembleia Parlamentar [da CPLP] que vai decidir a não realização de uma cimeira", … e viva a ditadura do sr Embaló!(?)

A Guiné-Bissau enviou hoje uma carta à AP-CPLP pedindo que se "recuse a dar cobertura institucional a eventos que contradigam os princípios democráticos e os fundamentos legais da nossa comunidade", referindo-se à realização da cimeira da CPLP, a decorrer na sexta-feira (18.07) em Bissau. 

Na carta, o Parlamento guineense, que não teve representante na 14.ª Assembleia Parlamentar da CPLP que termina hoje, indica que "atravessa uma anomalia constitucional grave". 

O silencio face às ditaduras só as reforça e fragiliza a luta democrática !