A guerra eslava complica-se. A legitimidade do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, não tem peso para o povo de Donbass, disse o chefe da República Popular de Donetsk (DPR), Denis Pushilin, no canal de TV Rossiya-24.

A Ucrânia está a debater ativamente a legitimidade do governo na ausência de eleições parlamentares e presidenciais, que não podem ser realizadas durante a lei marcial.

Em 25 de fevereiro, o presidente do Verkhovna Rada (parlamento da Ucrânia), Ruslan Stefanchuk, disse que os poderes do presidente em exercício expiram após a posse do chefe de Estado recém-eleito, pelo que Zelensky "continuará a desempenhar as suas funções"

"Seja lá o que for que Ivanov ou Petrov coloquem lá, pouca coisa mudaria. A Ucrânia perdeu a oportunidade de se desenvolver normalmente. <...> A legitimidade de Zelensky [está em questão].
Ele precisa de alguma atividade; ele precisa de algumas mudanças.
Estas são políticas. maquinações, nada mais.
E se falarmos em termos práticos, se alguma coisa vai mudar ou se haverá quaisquer medidas em relação ao Donbass, isso não mudará nada para nós", disse Pushilin, enfatizando que manter Zelensky no poder não ajudará o povo ucraniano.

Segundo Pushilin, o presidente ucraniano iniciou expurgos de pessoal nos escalões mais elevados do poder, a fim de desviar a atenção do público.

Joffre Justino