Pediu ainda inspiração nos “exemplos de Jorge Sampaio e João Soares que lideraram em Lisboa a primeira maioria de esquerda”!

Quanto à candidata Alexandra Leitão, elogiou o facto de “não ter papas na língua, dizer o que é preciso dizer e porque fará o que é preciso fazer”.

A candidata chegou depois para apresentar o seu programa e lançar críticas ao atual presidente da capital Carlos Moedas. "As eleições não são um projeto pessoal nem se ganham no dia da votação, por isso, deixo-vos aqui o apelo: juntem-se a nós e sejam parte desta mudança".

Começou por se comprometer a fazer uma a aposta na “habitação acessível que tem de ser uma prioridade estratégica”.

Defende a candidata  “mais arrendamento acessível para os jovens para que os jovens e as famílias possam viver na cidade sem hipotecar o futuro”.

E recordou ainda que Carlos Moedas fez um “erro estratégico” ao “arrastar os projeto de renda acessível” deixados pelo anterior executivo do PS.

Acentuou a necessidade de uma política de “construção, reabilitação urbana e programas de apoio ao arrendamento”. E promete “o mínimo” de em oito anos, construir “mais do que os 7 mil fogos previstos pelo atual executivo”.

Sobre a segurança um problema bastante debatido nos últimos meses em Lisboa. "Segurança em Lisboa não é uma questão ideológica nem pode ser reduzida a soundbites populistas", refere.

Lançando mais farpas a Moedas diz que este fez “operações cosméticas” e tentou “varrer os problemas para o lado sem os resolver”.

Sublinhou que existem “bairros sequestrados pelo tráfico e o consumo de droga” que são “ilhas da própria cidade”.

Por isso  quer que se combine segurança, reabilitação urbana e apoio social e também “mais policiamento de proximidade”.

Diz ainda que o problema não se resolve “pedindo mais câmaras de videovigilância” e refere que Moedas apenas instalou "pouco mais de 30 em três anos”, mas o anterior executivo tinha aprovado 216.

E disse ainda  que “Lisboa precisa de uma liderança real, que decida em diálogo, não de cenários fabricados ou de mera propaganda”, sendo que irá fazer “um debate político transparente, honesto e consequente”.