O escandaloso descaramento dos lusos media opusdeistas ( Socrates o escudo protetor de Salgado…) que ignoram “cristãmente” 2100 lesadas familias! 

Os media, isso sim, esandalosamente ignoram “cristãmente” 2100 lesadas pelo BES de Salgado, famílias,  de onde houve até quase autênticos suicídios perante o desastre das poupanças perdidas! 

“Relação anula decisão de Ivo Rosa que mandou julgar Sócrates por seis crimes

Uma pequena parte da Operação Marquês vai novamente para instrução, uma fase em que se decide se o caso segue ou não para julgamento. Isso mesmo resulta de um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, que decidiu anular a decisão do juiz Ivo Rosa, o qual, em Abril de 2021, mandou julgar o ex-primeiro-ministro José Sócrates e o seu amigo, Carlos Santos Silva, cada um, por três crimes de falsificação de documento e outros três de branqueamento de capitais.” (Publico, 21.03.2024)

Ninguem fala hoje do juiz Ivo Rosa e da sua decisao anti lobby opusdeista que quis e conseguiu fazer de Socrates o diabo da festa. Quase ninguem fala tambem nos media opusdeistas dos lesados do BES onde estao  em causa  2.000 lesados que perderam cerca de 300 milhões de euros no BES sabendo-se que  o valor total dos bens arrestados a gestores do BES (dinheiro, património, obras de arte, participações em empresas) é superior a 5.000 milhões de euros.

Ná!

Ninguem fala do sr Salgado o dono disto tudo o verdadeiro grande corruptor que agora se acoberta na doença,

“Também à chegada ao tribunal o advogado de Ricardo Salgado, também envolvido neste processo, considerou que "não se fará justiça" ao seu cliente e que não se julgam pessoas com doenças neurológicas e cognitivas.”, para ir sossegado para casa apesar de já ter respondido em tribunal num processo extraído da Operação Marquês, tendo sido condenado por abuso de confiança a oito anos de prisão efetiva, uma pena cujo cumprimento ficou condicionado à avaliação da condição de saúde do ex-banqueiro, diagnosticado com Alzheimer… até hoje!

Onze meses de prisao e 11 anos de strress eis o que viveu Socrates 11 anos depois do eclodir de uma falsificada e opusdeista investigação, baseada sim, tambem em factos reais, inicia-se esta quinta-feira 03.07, o julgamento da Operação Marquês, que leva a tribunal o ex-primeiro-ministro e mais 20 arguidos e conta com mais de 650 testemunhas para analisar e decidir de 117 alegados crimes, incluindo corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, pelos quais serão julgados os 21 arguidos neste processo.

Todos se esqueceram das operações e manobras feitas por Ricardo Salgado há 20 anos para  reforçar o controlo do Grupo Espírito Santo na Portugal Telecom (PT), uma das maiores financiadoras do BES, banco que detinha em 2005 cerca de 8,3% da companhia de telecomunicações.

Foi Ricardo Salgado quem escolheu e colocou pessoas da sua confiança em cargos de topo como Henrique Granadeiro que foi escolhido pelo próprio dono do BES para liderar a PT -, mas também utilizando sociedades ocultas que controlava para comprar mais ações na empresa como uma tal Telexpress, que lhe permitiu e fraudulentamente contornar o limite estatutário de 10% nos direitos de voto e garantir a nomeação de administradores alinhados com os seus interesses.

Em meados de 2006, segundo a acusação,  algo “colocou em causa o monopólio” de Ricardo Salgado na PT - uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Sonae, de  Belmiro de Azevedo e Ricardo Salgado tratou de a travar

E aqui surge uma nao provada alegada influencia sobre o primeiro-ministro José Sócrates, para fazer-se valer do uso da ‘Golden Share’ que lhe dava direito de veto conferido ao Estado nas operações que viessem a desencadear a OPA da Sonae, em contrapartida do “pagamento de uma quantia avultada”… acusaçao sempre negada por Socrates e nunca provada!

Em 14+4 anos de opusdeismo alexandrino!

Alegadamente recorreu Salgado a dois homens da sua confiança dentro da PT: Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, ambos acusados de crimes de corrupção, branqueamento e fraude fiscal que terão aceite a troco de pagamentos vindos do ‘saco azul’ do BES, pressionar os acionistas a oporem-se à OPA, nomeadamente lançando um pacote de remunerações no valor de 5,3 milhões de euros caso votassem ao lado de Ricardo Salgado.

Armando Vara, hoje acusado de um crime de corrupção e um crime de branqueamento de capitais, terá sido influenciado por Sócrates a usar a sua posição como vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos para travar este negócio, que acabou chumbado em 2007. 

Mais ainda  o Ministério Público, declara sem prova que  o antigo primeiro-ministro foi  uma peça fundamental para influenciar a PT a vender, em 2010, a sua participação na Vivo e a investir na brasileira Oi, num negócio que permitira ao Grupo Espírito Santo, já a deparar-se com graves dificuldades financeiras, alcançar um balão de oxigénio.

A  acusação relata ainda que o Grupo Espírito Santo, através de um elaborado esquema de offshores, transferiu, entre maio de 2006 e dezembro de 2010, cerca de 29 milhões de euros para contas na Suíça por onde se passeou com autorização opusdeista alexandrina .

“Temos como certo que esse valor pertencia ao arguido José Sócrates”, segundo escreveu o coletivo de juízes da Relação que determinou o julgamento por corrupção… esquecendo por daf jeito as passeatas de Salgado à Suiça!

Esses 29 milhões de euros continuam hoje a ser exigidos de volta pelos credores da Espírito Santo International, a dona do saco azul do GES de onde veio o dinheiro que alegadamente chegou a José Sócrates.

A antiga holding de Salgado, hoje falida, tem um processo cível em curso em que pretende ser indemnizada em cerca de 70 milhões de euros por vários dos nomes que constam na acusação do processo Marquês. 

O dinheiro que vinha do GES chegou, alegadamente, a contas que pertenciam ao primo de José Sócrates, José Paulo - também arguido no processo - e, posteriormente, quando o nome deste se viu envolvido no caso Freeport, e  foi movido para contas do amigo de longa data de Sócrates, Carlos Santos Silva. Segundo o Ministério Público, cuja tese foi confirmada pelo Tribunal da Relação, e negada por Ivo Rosa, estes fundos eram na realidade de José Sócrates, que terá utilizado os restantes arguidos como testas de ferro. Como exemplo, citado no acórdão da Relação, o antigo primeiro-ministro recebeu, entre 2008 e 2014, milhões de euros, usados, entre outras coisas, para a compra de milhares de exemplares do seu livro e de obras de artistas como Almada Negreiros e Uwe Lindau.

Acredita a acusação que a maior parte dos 34 milhões de euros que Sócrates alegadamente recebeu resultaram de esquemas que favoreciam os interesses de Ricardo Salgado.

No entanto, também segundo a acusação, o antigo primeiro-ministro ainda recebeu contrapartidas relacionadas com outros negócios suspeitos, relacionados nomeadamente com o grupo de construção civil Lena e do empreendimento turístico de Vale do Lobo, no Algarve nunca ate hoje provados!

Um dos pontos essenciais para o julgamento que começa esta quinta-feira é a quantidade de contratos públicos firmados entre o governo de Sócrates e o Grupo Lena, nomeadamente para obras da Parque Escolar, projetos para um novo aeroporto em Lisboa ou a construção do troço Poceirão-Caia do TGV - que foi atribuído a um consórcio do qual a empresa que Joaquim Barroca - também acusado de crimes de corrupção - controlava.

Estima o Ministério Público que, como contrapartida para a alegada facilitação destes e de outros negócios, José Sócrates terá alegadamente recebido mais de 2,8 milhões de euros deste grupo. 

Já no que diz respeito ao empreendimento Vale do Lobo, os factos imputados na acusação envolvem Armando Vara, José Sócrates; o ex-administrador do empreendimento imobiliário de luxo Rui Horta e Costa; e o ex-diretor Gaspar Ferreira.

No cerne desta questão está uma alegada influência dos dois dirigentes políticos para que a Caixa-Geral de Depósitos financiasse um empréstimo de 300 milhões de euros para que Gaspar Ferreira conseguisse adquirir o luxuoso empreendimento no Algarve coma alegada contrapartida segundo  o MP, de luvas a Sócrates e Vara no valor de dois milhões de euros.

Regressando a Ricardo Salgado lembremos a sua  primeira entrevista desde o colapso do BES ao Dinheiro Vivo.

Nela o  antigo presidente do Grupo Espírito Santo diz que não se sente ameaçado pelos lesados do BES e garante mesmo que nunca foi hostilizado por esses clientes que na verdade acreditam que a responsabilidade pela sua situação deve-se à ação do antigo banqueiro.

Já Ricardo Salgado culpa o Banco de Portugal e Pedro Passos Coelho pela situação em que se encontram centenas de depositantes que perderam as poupanças.

Mas osclesados do BES eses têm outro entendimento e para eles o principal responsável é Ricardo Salgado. Foi o que disse à Antena 1 o presidente da Associação de Defesa dos Clientes Bancários António Borges.

Arguido em centenas de processos, Ricardo Salgado admite erros de gestão mas adianta que tudo podia ter sido evitado se o Banco de Portugal e o Governo de Passos Coelho tivessem seguido outro caminho.

Entretanto “Dos 2.100 lesados do papel comercial, há 258 lesados que não receberam os 75% [da indemnização parcial], ou seja essas pessoas querem receber os 75%, querem igualdade proporcional, e portanto são precisos 39 milhões de euros. E [para] os outros 20 a 25 lesados que não assinaram o acordo com o banco, são precisos seis milhões. Ou seja, no total, são precisos 45 milhões de euros”, explicou aos jornalistas Rui Alves, vice-presidente da Associação dos Lesados do Papel Comercial (ALPC).

Rui Alves, 71 anos, reiterou esta sexta-feira que há 258 lesados do papel comercial que reivindicam igualdade na devolução do dinheiro, porque ainda não receberam a totalidade dos 75% do dinheiro face a outros lesados.

Foram 10 anos muito duros, muito difíceis. Deve compreender que está aqui a nossa vida de trabalho. Eram as poupanças que nós pusemos no BES, um banco que era sólido, que já tinha 140 anos e, portanto, tinha a confiança dos portugueses e de um momento para o outro vimo-nos nesta situação. O Banco de Portugal sabia de tudo. O senhor governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, não devia ter feito aquilo que fez. Devia ter resolvido o problema dos lesados pelo papel comercial, porque foi considerado como venda enganosa e é por isso que eu não vou desistir”, declarou, referindo que não vão desistir enquanto não forem recompensados com os restantes lesados que receberam a indemnização total de 75%.

Mas nos media quem se preocupa com este crime que matou as poupancas e a vida de 2100 familias!?