À Lusa, a Entidade para a Transparência garantiu que só foi contactada por Hernâni Dias a 6 de janeiro, depois de constituídas as empresas em causa.

“O senhor ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território questionou a Entidade para a Transparência sobre a constituição de sociedades, em mensagem de correio eletrónico, enviada a um/a técnico/a superior, apenas no dia 6 de janeiro de 2025, imputando informações telefónicas — que se não confirmam”, respondeu aquele organismo.

Aliás a entidade não tem qualquer competência consultiva e que uma eventual incompatibilidade dos titulares de cargos políticos é aferida “no contexto da análise e fiscalização da declaração única”.

Não compete a este organismo “qualquer decisão sobre o que deve ser declarado ou quando deve ser declarado”, acrescentou.

O ex-secretário de Estado, negou no Parlamento a existência de qualquer conflito de interesses na constituição das duas empresas e garantiu que contactou, previamente, a Entidade para a Transparência para perceber se a sua posição como governante permitia essa atividade, tendo dito que a resposta foi afirmativa, embora existissem algumas condições.

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