A GNR não afasta, também, que outras situações semelhantes venham a ocorrer, "Temos perfeita noção que, neste momento, podem haver outros acontecimentos similares, como há no Sul de Espanha e no Sul de Itália, e que possam ter este efeito de chamada relativamente a outros cidadãos que procuram melhores condições de vida, melhores condições de trabalho, melhores condições de segurança", disse.
O major Ilídio Barreiros adiantou ainda que há ainda "algumas crianças e familiares internados" no Hospital de Faro, bem como outro migrante internado no Hospital de Portimão, depois de sofrer "uma recaída".
De recordar que a GNR já tinha informado que os migrantes "encontravam-se em estado debilitado e a necessitar de cuidados médicos, apresentando sinais de desidratação e de hipotermia, tendo sido de imediato acionados os meios de socorro, que prestaram assistência no local".
Em coordenação com o INEM, "foi efetuada a avaliação do seu estado de saúde, tendo sido posteriormente transportados para unidades hospitalares, para observação médica dez indivíduos".
Os migrantes começam este sábado a ser presentes às autoridades competentes, no Tribunal de Silves, e "há várias possibilidades em cima da mesa".
Será feita uma avaliação "caso a caso" das "circunstâncias de cada um", e, depois, haverá uma decisão que não será "necessariamente global".
A embarcação artesanal, recorde-se, tinha sete menores a bordo, além de 25 homens e seis mulheres.