Como Mahatma Gandhi uma vez afirmou: “A paz não é algo que desejamos; é algo que fazemos, algo que criamos, algo que somos.” Este dia não se limita apenas à reflexão sobre o estado dos conflitos globais, mas desafia-nos, a cada um de nós, a repensar a nossa própria contribuição para a paz – seja em casa, no trabalho ou nas nossas comunidades.
Imagine-se na cidade de Nova Iorque, onde o sol ilumina as avenidas de Manhattan. Estamos a 21 de setembro de 1981, e as Nações Unidas acabaram de proclamar o *Dia Internacional da Paz*. O secretário-geral da ONU, naquele tempo, declarava que a paz deveria ser cultivada com diálogo, compreensão e empatia. Passaram-se décadas, mas o discurso mantém-se urgente.
No entanto, num mundo em que o ritmo de vida se acelera e o ruído da comunicação digital nos invade, o diálogo verdadeiro parece mais distante. Vivemos cercados por opiniões polarizadas, debates inflamados, e notícias que promovem o sensacionalismo em vez de soluções. O desafio da paz, hoje, passa pela capacidade de escutar, compreender e encontrar terreno comum – uma tarefa cada vez mais difícil numa era de excesso de informação.
Talvez seja hora de recuperar o poder da comunicação compassiva. Em vez de reagirmos ao que discordamos com raiva, podemos aprender a perguntar, a procurar entender, a criar pontes. Como Nelson Mandela disse: "Se queres fazer as pazes com o teu inimigo, tens de trabalhar com ele. Então ele torna-se teu parceiro."
A violência que este dia nos convida a combater não é apenas a física, mas também a emocional e estrutural. Falamos daquela violência que persiste em formas menos evidentes: a discriminação racial, as desigualdades de género, a exclusão social e económica. Essas são as batalhas silenciosas que, todos os dias, minam o tecido da nossa sociedade.
Pensemos num trabalhador que, por anos, foi silenciado numa cultura de opressão no local de trabalho. Ou numa criança que, devido à sua aparência ou origem, é excluída pela sociedade. Este tipo de violência invisível também precisa de ser erradicado para que a verdadeira paz floresça.
A celebração do *Dia Internacional da Paz* não é apenas um lembrete dos nossos desafios, mas também uma convocação à esperança. É uma oportunidade para refletirmos sobre as pequenas ações que podem ter um impacto profundo.
A paz global pode parecer um conceito inalcançável para o cidadão comum, mas a verdade é que cada um de nós tem o poder de influenciar o ambiente à sua volta. Na simplicidade de um gesto bondoso, no respeito por quem pensa diferente, na promoção da igualdade e na luta por um mundo mais justo, estamos a construir paz.
Vivemos num tempo em que as crises globais, sejam elas de saúde, económicas ou ambientais, testam a nossa resiliência enquanto humanidade. Mas o *Dia Internacional da Paz* vem lembrar-nos de que a paz começa com escolhas. Escolhas de empatia, de entendimento e de cooperação.
Se hoje, por um momento, pararmos para escutar sem preconceito, para dar a mão em vez de erguer a voz, já estamos a fazer parte dessa transformação. Como diria o filósofo Albert Schweitzer: “A paz não pode ser mantida à força; só pode ser atingida pelo entendimento.”
Neste *Dia Internacional da Paz*, convidamo-vos a refletir sobre o papel do jornalismo na construção de um mundo mais justo e solidário. No Estrategizando, acreditamos que a verdade é o alicerce da paz e da fraternidade. Ao assinar o nosso jornal online, está a apoiar um jornalismo comprometido com a ética, a transparência e a inclusão.
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