Cidadaos como Isaac Newton refere-se nas suas analises esotericas a “2300 dias proféticos”, que não se prolongariam para além de 2132, e que não terminaria antes de 2060 com base em estudos do Apocalipse que provam o profundo conhecimento que Newton possuía sobre o Apocalipse a sua base para uma previsão de Longo Prazo!
E atenção que os seus cálculos não eram uma previsão precisa do fim do mundo, mas uma hipótese sobre a transição de uma era para outra.
Merece a pena por causa dessa transição recordar um dos lideres Bahaí, Shoghi Effendi, para constatarmos a permanente preocupação face ao futuro, e a sua visão previsional!
“A unificação da humanidade inteira é o distintivo da etapa da qual a sociedade humana atualmente se aproxima. A unidade de família, a de tribo, a de cidade-estado e a de nação, foram sucessivamente tentadas e completamente estabelecidas. A unidade do mundo é agora a meta à qual a humanidade, em sua aflição, dirige seus esforços. O processo de formar nações já chegou ao fim. A anarquia inerente à soberania estatal aproxima-se de um clímax. Um mundo marchando para a maturidade deve abandonar esse ídolo, reconhecer a unicidade e a integridade das relações humanas e estabelecer, de uma vez por todas, os instrumentos que melhor possam concretizar este princípio fundamental de sua vida.”
(Shoghi Effendi, A Ordem Mundial de Bahá’u’lláh)
Um dos modelos de analise estrategica é a prospetiva que é a disciplina que explora e antecipa os possíveis desenvolvimentos futuros com o intuito de moldar as opções privilegiadas para o futuro e para tal tira partido da inteligência coletiva de uma forma estruturada e sistémica.
Ainda, o objetivo da prospetiva estratégica não é prever o futuro, mas sim explorá-lo a partir de diferentes cenários possíveis, bem como com as eventuais oportunidades e desafios a estes associados convidando os decisores a agir no presente para dar forma ao futuro que queremos.
A grande diferença é que se determinam possibilidades e nao datas como faz Baba Vanga que marca a destruição total da Terra em 5079, como resultado de um evento cósmico de proporções inimagináveis ou que civilizações alienígenas farão contato com a humanidade e em 3005 uma guerra em Marte.
Claro que para que nos espantemos antes da sua morte em 1996, Baba Vanga teria previsto uma pandemia originada na Sibéria, mencionando 2022 como o ano em que isso aconteceria… enfim foi na RPChina em 2020 como sabemos!
Outras visoes tambem sérias passam pelo Doomsday Clock Neste 2025 com Trump na presidência dos EUA com ameaças belicistas, revisão de políticas ambientais e entrega da pasta de saúde ao controverso antivacina Robert F.Kennedy Jr., os cientistas que definem anualmente a chamada hora do fim do mundo do Doomsday Clock avançaram ainda mais o ponteiro em 2025: o relógio marca agora 89 segundos para a “meia-noite do apocalipse”.
O relógio foi criado em 1947 e está fisicamente na Universidade de Chicago.
A nova hora foi como sempre transmitida ao vivo numa cerimônia realizada no United States Institute of Peace (USIP), transmitida pelo YouTube.
Em 2024, ele havia marcado 90 segundos para a meia-noite.
A hora atual é a mais próxima que o relógio já chegou da meia-noite em seus 78 anos de história, sinalizando que “o mundo está em um curso de risco sem precedentes, e que continuar no caminho atual é uma forma de loucura, com os Estados Unidos, a China e a Rússia com a responsabilidade principal de tirar o mundo do abismo”, segindo os cientistas.
Nós hoje acrescentariamos a UE…!
Este Relógio do Juízo Final é muitas coisas ao mesmo tempo: é uma metáfora, é um logotipo, é uma marca e é um dos símbolos mais reconhecíveis dos últimos 100 anos.
Ele aparece em romances de Stephen King e Piers Anthony, músicas de The Who e Clash e quadrinhos como Watchmen e Stormwatch, promovendo debates sobre temas cruciais como o risco nuclear, as mudanças climáticas e as tecnologias disruptivas.
O horário é definido pelo Boletim do Conselho de Ciência e Segurança dos Cientistas Atômicos (SASB) sob consulta do seu Conselho de Patrocinadores, que inclui nove ganhadores do Prêmio Nobel.
Os fatores incluem ameaças de armas nucleares, a crise climática, ameaças biológicas e tecnologias disruptivas como inteligência artificial (IA).
Trump foi mencionado várias vezes durante a apresentação dos cientistas, refletindo a preocupação com as medidas já adotadas, como a saída do Acordo de Paris.
Mas vejamos como alguns analistas citados pela BBC vêm o Futuro Imediato!
Anthony Zurcher, correspondente sênior da BBC para a América do Norte, destaca se foca nas questões que dominaram sua campanha - restringir a imigração e combater déficits comerciais, utilizando tarifas como ferramenta para fortalecer economicamente os Estados Unidos.
Nomes como Stephen Miller, conhecido por sua postura anti-imigração, foi chamado para a Casa Branca.
Tom Homan, que liderou a política de separação de famílias na fronteira durante o primeiro mandato de Trump, ocupa agora um cargo estratégico na área de imigração.
Na economia, Scott Bessent, indicado como secretário do Tesouro, segue uma linha mais tradicional, e Peter Navarro (conselheiro de Comércio e Indústria), defensor do uso de tarifas, deve desempenhar um papel crucial.
Figuras como Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional e crítica de políticas intervencionistas, e Robert F. Kennedy Jr., nomeado secretário de Saúde e conhecido por sua oposição às grandes farmacêuticas, sao outras linhas da via trumpista!
"A administração Trump parece se cercar de pessoas que foram críticos do governo atual, com a intenção clara de reconstruí-lo desde suas fundações. A forma como essas escolhas impactarão o cenário político e econômico dos Estados Unidos, e até mesmo do mundo, será um dos principais fatores a moldar 2025", analisou Zurcher no programa.
Há também uma estratégia para evitar obstáculos legais e burocráticos, com planos claros para começar a implementar já nos primeiros dias de governo, como está a acontecer!
Steve Rosenberg, editor da BBC na Rússia, para o país de Putin, asssume que as expectativas são mais baixas desta vez que em 2016, se acreditava que Trump transformaria as relações entre EUA e Rússia, mas o primeiro mandato trouxe mais sanções e relações tensas.
Agora, com Trump menos limitado politicamente, há esperanças de que ele implemente políticas mais favoráveis a Moscovo.
Putin, no entanto, continuará a querer manter os territórios ucranianos e a procurar garantir que a Ucrânia não se junte à Nato Internamente, o Kremlin tentará apresentar qualquer acordo como uma vitória para a Rússia, mesmo com sinais de cansaço da população após três anos de guerra.
Quanto à RPChina, diz-nos Laura Bicker, correspondente da BBC em Pequim, os EUA preparam-se para uma possível nova guerra comercial.
So que os chineses diversificaram a sua economia desde a primeira guerra comercial, fortalecendo laços com países como Brasil, Índia e Austrália e investem em infraestrutura em países da África, América do Sul e Sudeste Asiático.
Para Bicker países como Rússia e a RPChina, querem ver a União Europeia e a Europa mais amplamente — e, de forma geral, o Ocidente – mais divididos, fraturados e enfraquecidos, não estão exatamente desapontados com o que estão vendo pois a fragilizaçao do tal ocidente partiu dos EUA sem nenhuma intervenção sua!
https://youtu.be/oqifSCvz