Incompetencia que até internamente ao regime foi contestada por Botelho Moniz e Costa Gomes
Sera um debate que partirá das raizes dos Angolenses lembrando o livro do licenciado em Historia (como se apresenta o proprio que nao nós que o sabemos Historiador) Eugenio Monteiro Ferreira, Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922
E da leitura desta obra partiremos para o que foi uma complexa História!
( Inscrições para o Jantar: jjustino@estrategizando.pt )
Chuva
( Mário Antonio. Poeta Angolano)
Outrora
Quando a chuva vinha
Era a alegria que chegava
Para as árvores
O capim
E para a gente.
Era a hora do banho sob a chuva
Meninos sem chuveiro
A água regateada na cacimba
Muitas horas de pé esperando a vez.
Era a alegria de todos, essa chuva:
Porque então fiz o primeiro poema triste?
Hoje ela veio
Veio sem o encanto de outras eras
E ergueu na minha frente o tempo ido.
Porque estou triste?
Porque estou só?
A canção é sempre a mesma
Mesmos os fantasmas, meu amor:
Inútil o teu sol ante os meus olhos
Inútil teu calor nas minhas mãos.
Essa chuva é minha amante
Velho fantasma meu:
Inútil, meu amor, tua presença.