O facto é que Sánchez na quarta-feira, 24.04, anunciou a suspensão da sua agenda até segunda-feira, de forma a poder “refletir” no seu futuro.
Isto depois de um tribunal de Madrid abrir uma investigação preliminar à sua mulher, Begoña Gómez, por suspeita de tráfico de influência e corrupção na sequência de uma denúncia de um coletivo fascista opusdeista, o Manos Limpias.
O primeiro-ministro nega qualquer crime, apontando o dedo a uma “coligação de interesses” do Partido Popular e do Vox que o querem destruir pessoal e politicamente.
O anúncio de Sánchez surpreendeu os próprios socialistas, que lhe expressaram o seu apoio. “Precisamos de si para que Espanha continue a avançar. Força presidente”, disse a primeira vice-presidente do governo espanhol, María Jesús Montero.
Sánchez reuniu o núcleo duro do PSOE após fazer o anúncio, tendo estudado os diferentes cenários em cima da mesa, com os socialistas concentrados em convencê-lo a ficar.
Também a líder do Sumar, Yolanda Díaz, parceira de coligação, defendeu que ele deve permanecer com a convocação de manifestações a favor e contra marcadas.
Na realidade estas movimentações em Portugal e nas Espanhas sao o ato desesperado da Opusdei que se vê afastada do poder vaticanista e quer mostrar o quanto poder tem !
Jiffre Justino
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Foto de destaque: imagem mais simbólica que retrata o Primeiro-Ministro espanhol Pedro Sánchez numa encruzilhada, simbolizando a decisão entre permanecer no poder ou convocar eleições, sob um céu tempestuoso que reflete a turbulência política.