Na verdade os votos da emigração ainda não foram contados e os mesmos podem teoricamente e tal conta alterar "o resultado eleitoral final".

Com dois dos quatro deputados do Livre eleitos no passado domingo, Isabel Mendes Lopes e Paulo Muacho , o historiador defendeu que o chefe de Estado tem que "procurar o bloco político mais amplo e coeso" no parlamento.

Segundo Rui Tavares os portugueses votaram no passado domingo em três blocos de alianças eleitorais anunciadas durante a campanha: "o da esquerda e da ecologia, que neste momento tem mais votos e mandatos", o do PSD, CDS e IL e, por fim, o "campo representado pelo Chega".

O deputado considerou legítima a hipótese de a esquerda formar governo caso tenha mais votos e mandatos do que PSD, CDS-PP e IL juntos e insistiu que estes partidos devem dizer o que farão caso o Chega apresente uma moção de censura a esse eventual executivo, jogada tática parlamentarista que o PS ja recusou pois o somatório Direita plus extrema direita são vencedores e devem clarificar-se se sao a mesma coisa ou não !

Rui Tavares rejeitou colocar "o carro à frente dos bois", quanto à moção de rejeição do PCP argumentando que ainda há votos para contar e que ainda não sabe que Governo estará em causa e ate entende pode haver uma governação à esquerda, se esta superar em votos e mandatos "a direita democrática".

Joffre Justino