Hoje foi a vez do ainda presidente do PSD e ainda primeiro-ministro, Montenegro, desafiou este domingo, 28.04, Pedro Nuno Santos, tentando ligá-lo ao venturinha levantando o trauma do fim deste governo como se PSD e CDS não tivessem juntado os votos ao PCP e ao BE parlamentares para provocarem a queda do PS contra Socrates e duas vezes contra Antonio Costa!


Vem Montenegro dizer se querem fazer “um governo alternativo” e “legislar em conjunto”, considerando que tal tem de ser assumido “olhos nos olhos” perante os portugueses… num desesperado ridiculo!

Luís Montenegro vinha referir-se à aprovação, na semana passada, na generalidade das propostas do PS, BE e PCP sobre o IRS, com a proposta do Governo a acabar por baixar à especialidade sem votação, tal com as do Chega e IL, numa altura em que a sua aprovação parecia estar em causa.

“Se acontecer o que parece ser um sinal da primeira semana, e a ideia do PS e do Chega é simularem uma oposição ao Governo fazendo um governo alternativo, então vão ter de assumir isso olhos nos olhos dos portugueses”, desafiou.

Montenegro considerou que a próxima campanha, a das europeias, será uma oportunidade para fazer essa clarificação.
“Eu fui fustigado na última campanha para dizer qual a política de alianças que tinha para Portugal e cumpri, nunca ouvi os líderes do PS e do Chega dizerem que iam legislar em conjunto na Assembleia da República, aproveitem esta campanha para deixar isso bem claro”, afirmou.

Diz o presidente do PSD, Montenegro, querer centrar a campanha na escolha do próximo Parlamento Europeu - recomendando até aos eleitores que não votem por "causas específicas" -, mas avisou que a AD não será "indiferente à realidade".

Na verdade, o proximo Parlamento Europeu tende a ser o parlamento da guerra generalizada se as Esquerdas da Paz não superarem os todas e todos eles da guerra

E como se vê abaixo é Montenegro que quer nacionalizar as europeias!

"Vamos para esta campanha fazer o que estamos a fazer no Governo: é notável, eu estou mesmo a gostar muito de governar, e estou a gostar muito da reação ao nosso governo. A grande crítica que fazem ao primeiro-ministro e ao novo governo é que nós cumprimos aquilo que prometemos", ironizou.

"Vamos poder dizer nesta campanha o que dissemos na passada e na Europa o que dizemos em Portugal. O PS vai ter muita dificuldade em dizer porque é que em Portugal aceita ter uma visão de governo e partilhar o governo com partidos que não confiam na União Europeia e na NATO", disse.

Montenegro como de costume e como em quase tudo que seja mais complicado que a soma 2+2 recusou pronunciar-se sobre a questão da reparação pelo passado colonial português, remetendo para o comunicado do Governo, e disse que ouviu com tranquilidade as apreciações de Marcelo a seu respeito.

Entre cumprimentos a vários convidados, entre os quais a ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite, o primeiro-ministro foi ainda questionado se a comunicação social não o irá ouvir sobre declarações de Marcelo Rebelo de Sousa a seu respeito.
"Nem é suposto ouvirem", disse.
Mais à frente, perante a insistência sobre como recebeu estas declarações, disse apenas: "Com muita normalidade e tranquilidade".

"Vamos ter de confiar mais uns nos outros e temos também de responsabilizar mais quando se confia (...). Tem de se fiscalizar e tem de se castigar fortemente quem não é merecedor da confiança. É esse o princípio e é assim que nós vamos implementar nos próximos tempos", referiu.

Num excesso de invenção o primeiro-ministro Montenegro, a sonhar com fantasmas e moinhos de vento, veio dizer que a burocracia em Portugal "cresceu enorme inexplicavelmente" em Portugal nos últimos anos…. Sem deixar dados concretos!

"Na era do digital, nós conseguimos tornar as coisas mais complexas e vamos ter de fazer várias alterações nesse domínio", e claro que para nós tal significa despedimentos e desemprego na administração ceentral e local enquanto que se para reforçará em 60% as equipas de fiscalização dos fundos comunitários com a desculpa da fiscalização, “Vamos ter mais fiscalização, mas vamos, ao mesmo tempo, aliviar muito a carga burocrática. Portanto, vai haver menos burocracia, mas vai haver mais fiscalização. Havendo mais fiscalização, vai haver mais responsabilização também. Vamos tentar decidir mais rápido".

Joff4e Justino

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Foto de destaque: IA;  imagem que ilustra o cenário de pré-caos político em Portugal, como descrito no seu artigo. A cena captura a tensão e a desordem no ambiente político, simbolizada por um escritório governamental caótico e uma atmosfera carregada.