Num universo onde o futebol se entrelaça indelével com as paixões e os pulsares culturais de uma nação, a mudança na presidência do Futebol Clube do Porto marca um novo capítulo na rica tapeçaria deste emblemático clube.

Durante as últimas décadas, sob a égide de um presidente cujo nome ecoa nos corredores da história como um símbolo de sucesso e liderança, o clube não só dominou o panorama nacional, mas também se afirmou como uma força a ser reconhecida no exigente palco desportivo mundial.

Este líder, Jorge Nuno Pinto da Costa, cuja tenacidade e visão estratégica são dignas de comparação com grandes figuras históricas do desporto e além, é frequentemente mencionado na mesma respiração que outros grandes lideres de Portugal que partilham a raridade de uma liderança que transcende o convencional, inspirando não só as vitórias no campo desportivo mas também uma marca e um legado de liderança.

Sob o comando deste presidente, o FC Porto galgou a mais altas vitórias, acumulando títulos com uma regularidade impressionante. Este feito não é fruto do acaso, mas sim resultado de uma liderança astuta, que soube balancear a arte da gestão desportiva com a ciência do engajamento humano, alicerçada em princípios de liderança. Pinto da Costa personificou a essência do lema "liderar pelo exemplo", mostrando que a verdadeira liderança se manifesta tanto nos momentos de triunfo quanto nos desafios, mantendo sempre uma visão clara e um compromisso firme com os valores do clube.

No entanto, como todas as grandes histórias, chega um momento para virar a página. A transição na presidência do FC Porto não é apenas uma mudança administrativa, mas também um reflexo do dinamismo do futebol, um esporte que, como a vida, está em constante evolução.
Esta passagem de testemunho é um testamento ao ciclo natural de renovação que todas as grandes instituições enfrentam, proporcionando uma oportunidade para refrescar ideias e renovar estratégias.

À medida que o clube se prepara para abraçar a nova liderança de André Villas-Boas, reflete-se sobre o legado deixado pelo presidente cessante. É um legado repleto de conquistas, aprendizagens e, acima de tudo, um exemplo indelével de liderança excepcional. A história lembrará dele não apenas pelas vitórias e pelos troféus levantados, mas pelo caráter com que liderou e pelo impacto humano e cultural que deixou como herança.

Como bem articulou Michelangelo, "A maior perigo para a maioria de nós não está em estabelecer o nosso objetivo muito alto e falhar, mas em estabelecê-lo muito baixo e alcançá-lo".
O presidente que agora se despede do seu cargo no FC Porto sempre apontou para as estrelas, elevando o clube a patamares que muitos consideravam inatingíveis, redefinindo o que significa ser um líder em um mundo tão competitivo e apaixonante como o do futebol.
Resta agora ao novo líder, André Villas-Boas o desafio e o privilégio de continuar a navegar por estas águas, inspirado pelo farol que o precedeu, à procura de novas conquistas e horizontes para o Futebol Clube do Porto.

Morgado Jr.