COMUNICADO: "Não podemos consentir com a destruição" - dois apoiantes do Climáximo são detidos em marcha de alerta para genocídio da crise climática

Apoiantes do Climáximo procederam a uma marcha lenta em Lisboa, contra a destruição da vida e com o fim de alertar a sociedade para não consentir com "a guerra que os governos e empresas declararam contra as pessoas".

Apesar de se tratar de um protesto com aviso prévio e do apoio popular, a PSP tentou limitar a marcha e deteve dois manifestantes.

Esta manhã, pelas 11 horas, um grupo de 4 pessoas,dos 22 aos 48 anos, iniciou uma marcha lenta ao longo da Rua dos Sapadores, em Lisboa, para alertar a sociedade de "que é nossa a responsabilidade de não consentir e parar a guerra que nos foi declarada pelos governos e as empresas". Consigo levavam uma faixa onde se lê "A crise climática é um genocídio". Vários transeuntes locais e também alguns turistas demonstraram o seu apoio ao grupo, aplaudiram as ações do coletivo e algumas pessoas juntaram-se ao protesto. Apesar de se tratar de uma marcha pacífica e previamente comunicada, a PSP tentou limitar a mesma e deteve duas manifestantes.

Após 11 ativistas estarem em julgamento nos dias antes do 25 de Abril, por terem participado num protesto político, e na segunda ação desta semana, apoiantes do Climáximo realizaram uma marcha em passo lento, que foi colhendo apoio popular ao longo do percurso. Segundo Sara, uma das participantes, marcharam porque "os nossos pais e avós não esperaram que o ditador pudesse fim à ditadura e à guerra colonial. As pessoas resistiram. Hoje é o dever de todas as pessoas parar a guerra que os governos e a indústria fóssil declararam contra nós". Segundo a porta-voz, "o governo português já deu provas suficientes de que não vai parar os atos de violência contra a humanidade ao falhar em realizar o corte emissões necessário enquanto se batem recordes de temperatura".

Esta ação de protesto acontece dois dias após dos 50 anos da revolução dos cravos e poucos dias depois da Galp anunciar que o poço de petróleo descoberto em janeiro na Namíbia vai ter uma produção equivalente ao consumo nacional de petróleo dos próximos 143 anos.

O coletivo Climáximo convoca todas as pessoas que querem parar de consentir com "a guerra contra a vida" para se juntarem à resistência climática. Acrescentam que "existem muitas tarefas diferentes na luta para travar o colapso climático, todas as pessoas fazem falta e fazem a diferença!"

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Assessoria de Imprensa - Mariana Rodrigues (926 824 347)

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