Apesar de se tratar de um protesto com aviso prévio e do apoio popular, a PSP tentou limitar a marcha e deteve dois manifestantes.
Esta manhã, pelas 11 horas, um grupo de 4 pessoas,dos 22 aos 48 anos, iniciou uma marcha lenta ao longo da Rua dos Sapadores, em Lisboa, para alertar a sociedade de "que é nossa a responsabilidade de não consentir e parar a guerra que nos foi declarada pelos governos e as empresas". Consigo levavam uma faixa onde se lê "A crise climática é um genocídio". Vários transeuntes locais e também alguns turistas demonstraram o seu apoio ao grupo, aplaudiram as ações do coletivo e algumas pessoas juntaram-se ao protesto. Apesar de se tratar de uma marcha pacífica e previamente comunicada, a PSP tentou limitar a mesma e deteve duas manifestantes.
Esta ação de protesto acontece dois dias após dos 50 anos da revolução dos cravos e poucos dias depois da Galp anunciar que o poço de petróleo descoberto em janeiro na Namíbia vai ter uma produção equivalente ao consumo nacional de petróleo dos próximos 143 anos.
O coletivo Climáximo convoca todas as pessoas que querem parar de consentir com "a guerra contra a vida" para se juntarem à resistência climática. Acrescentam que "existem muitas tarefas diferentes na luta para travar o colapso climático, todas as pessoas fazem falta e fazem a diferença!"
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Assessoria de Imprensa - Mariana Rodrigues (926 824 347)
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