Marta Temido incomparável ao pé do jovem Bugalho!

A antiga ministra da Saúde acompanhou todo o trabalho de Antonio Costa na luta contra a pandemia do Covid19 e é por tal alguém que saberá gerir o cargo de parlamentar europeu de longe bem melhor que o jovem Bugalho!

Na verdade, o parlamento europeu não é uma associação de estudantes, nem um sindicato de jornalistas, nem uma estação televisiva estrangeira em Portugal, é uma complexa instituição que se quer representante da Cidadania de 27 países agregados numa União!

E Marta Temido tem mais experiência do que são as instituições europeias, dos seus limites, virtualidades, e defeitos que o jovem “jornalista politico”, Bugalho!

Marta Temido assume que o PS tem um "compromisso com uma atitude proativa em relação ao projeto europeu", uma vez que acredita que "há na arquitetura europeia instrumentos que, se bem utilizados, permitem responder melhor às expectativas dos cidadãos europeus e dos portugueses" e realçou, esta segunda-feira, 29.04, que o cenário das eleições Legislativas não se deverá repetir, uma vez “que os portugueses, ao longo da campanha, vão conseguir entender que esta é uma disputa diferente, que é muito importante”.

“Não temos esse receio, porque sabemos que os portugueses, ao longo da campanha, vão conseguir entender que esta é uma disputa diferente, que é muito importante. […] [Esta] eleição tem um valor próprio”, disse, em declarações à imprensa, depois de o partido ter entregado a lista para o sufrágio de 9 de junho.

Assumindo que a candidatura dos socialistas “pretende representar um sinal de que cidadãos de várias origens podem estar na Europa a representar os portugueses”, a antiga ministra da Saúde deu ainda conta da importância do momento para o legado do coletivo.

“Aqui honramos um compromisso com a nossa memória, o nosso legado enquanto partido profundamente europeísta, partido que se orgulha de ter entre os seus a quem mais estima Mário Soares, que nos orgulha de ter sido quem assinou o pedido de adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), mas também nos tempos mais recentes a possibilidade de ter tido uma participação muito significativa em aspetos como a assinatura do Tratado de Lisboa ou mais recentemente a Declaração do Porto”, disse.

A responsável indicou ainda que o PS tem um “compromisso com uma atitude proativa em relação ao projeto europeu”, uma vez que acredita que “há na arquitetura europeia instrumentos que, se bem utilizados, permitem responder melhor às expectativas dos cidadãos europeus e dos portugueses”, como é o caso do PRR, das vacinas e até mesmo das sanções aplicadas à Rússia e do apoio humanitário e financeiro concedido à Ucrânia.

“A nossa família política ao nível da Europa é a que representa a maior força progressista, e há muito trabalho a fazer para que os resultados da Europa sejam uma realidade no nosso dia a dia em termos de melhoria de qualidade de vida, de uma sociedade mais democrática, e do cumprimento do grande projeto europeu, que é de paz e prosperidade para todos”, elencou.

Questionada quanto às críticas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que disse, no domingo, que o seu partido foi “coerente” e não foi buscar “um membro do Governo que [despediu] lá atrás”, Temido escusou-se a tecer comentários.
“Não tenho comentários. Os portugueses conhecem-me, os portugueses conhecem o meu percurso, conhecem as razões que me levaram a apresentar o meu pedido de demissão, e seria deselegante fazer qualquer comentário sobre esse comentário”, disse.

Recorde-se que, depois de integrar três executivos de António Costa, Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde a 30 de agosto de 2022, por entender que deixou de ter condições para o exercer.

Após deixar as suas funções governativas, assumiu o mandato como deputada, lugar para o qual foi reeleita nas últimas eleições legislativas e que ocupa neste momento.

No Estrategizando assumimos que estas Europeias deveriam ser as Eleições pela Paz, com uma Frente pela Paz candidata nos 27 estados da UE, contra a sra Leyen e os seus comparsas!

Infelizmente, parece que assim não será e, por isso, regressamos ao apelo ao voto nas Esquerdas, em um dos partidos das Esquerdas, privilegiando o partido que se posiciona contra a guerra eslava, o PCP!

Joffre Justino