Fartos de ilusionismos dizemos - pedir o impossível é enganar a Cidadania Sr. Montenegro!

Uma coisa é ansiar por um Futuro em Utopia outra diferente é sonhar em sóis pejados de erros!

Em Portugal uma parte importante das Pessoas sonhou com esses sóis, para os ver cair como castelo de cartas e para que não acontecesse uma III guerra mundial de nuclear feita!

Ainda hoje não sabemos agradecer a Deus a sorte de haver na Russia um Gorbachev de bom senso…

Hoje lemos que este ainda não demitido primeiro-ministro, o sr Montenegro, defendeu esta quinta-feira, 09.05, como "objetivo nacional" que Portugal deixe de ser país da coesão e passe a contribuinte líquido da UE.

Ainda pensámos que em época de “reparações históricas” que estamos o sr Montenegro iria defender que os EUA, o Reino Unido, a França e a Alemanha tinham o dever de contribuir financeiramente a Portugal perante o apoio que deram de 1945 ate 1974 ao fascismo salazarento, beneficiando financeira e economicamente com essa ditadura!

Mas não!

O sr Montenegro veio falar em autocriticas e defender um investimento criterioso dos fundos para poder chegar ao "pelotão da frente"… supõe-se que da UE! 

Luís Montenegro num tal "Europa, que futuro?", evento que integra o ciclo de "Conferências da RTP/ Sociedade Civil", nesta quinta-feira no Centro Cultural de Belém, para assinalar o Dia da Europa veio lembrar que quando Portugal aderiu à então Comunidade Económica Europeia o seu PIB per capita era de 58% da média europeia e hoje é de 75%, mas inventando uma vichyssoise ao dizer que a maior aproximação foi feita até ao ano 2000, quando chegou aos 71%, sem explicar a tipologia diversa de fundos recebidos e sobretudo a imensa batota que houve no uso desses fundos em autoestradas e pseudo parques industriais assim como rotundas no cavaquistanês pais da utopia opusdeista! 
"O que quer dizer que o ritmo nos primeiros 15 anos foi brutal de aproximação e o ritmo de 20/25 seguintes foi praticamente de estagnação", quando o que houve foi mera injeção e delapidação de dinheiros para beneficio de uma CEE/UE que nos invadiu com as autoestradas que “deu” em moldes “mais baratos” e para ela “com maior produtividade”, o luso mercado! 

O primeiro-ministro defendeu que o país "não pode eternizar esta trajetória" e tem de "mesmo de estar na linha da frente"… basta alias ver o fluxo de circulação motora nessas autoestradas para se entender tudo!

"Temos mesmo de fixar como objetivo nacional deixarmos de ser um país da coesão, temos de ter como ambição para Portugal sermos um contribuinte líquido da União Europeia e estarmos solidários com aqueles que chegam de novo", defendeu.

Mas que triste visão de capataz, sr Montenegro!.. basta ver a dificuldade em haver investimento nacional para usufruir dos prr’s até porque uma parte importante ( entre 20 a 35%) da poupança nacional foge velozmente para os paraísos fiscais como o Luxemburgo ou a Holanda!

Diz ele que Portugal vai eternizar "uma situação de dependência", e estar "sempre à espera de uma ajuda", como se tal fosse novidade gerido que está Portugal por capatazes das guerreiras de sofá leyen’s!

"Um país que invista de forma estratégica e não a pensar no efeito imediato como por vezes acontece, em que temos de gastar o dinheiro se não vamos perdê-lo: esta não é mentalidade de quem quer estar no pelotão da frente".

Ah…! E o imediato não é claro o privatizar os jogos de batota que estão nas mãos das mui catolicas ( ao menos que sirvam para tal!) santas casas das misericórdias, como a de Lisboa!

O processo de aproximação à media da UE gerida pela UE e para seu beneficio como ao tempo do cavaquistão demorará .. séculos!

Joff4e Justino

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Foto de destaque:  imagem que ilustra o artigo sobre o cenário político e social em Portugal, representando um castelo de cartas a desmoronar-se sob um sol repleto de erros, simbolizando sonhos desfeitos e promessas falhadas num futuro utópico. A cena transmite uma atmosfera de desilusão e crítica à liderança política, com elementos que aludem a temas geopolíticos e econômicos.