A guerra em palavras no Conselho de Segurança da ONU

Na sessão do Conselho de Segurança da ONU o diplomata de Israel nesta instancia exigiu no domingo que o Conselho de Segurança da ONU imponha "todas as sanções possíveis" contra o Irão após o ataque contra Israel.

Já o embaixador do Irão na ONU, Amir Saeid Iravani, disse nesta reunião de emergência da ONU que o seu país estava a exercer o seu "direito inerente à autodefesa".

Entretanto, os militares israelitas disseram no domingo que o ataque iraniano noturno ao país foi "frustrado", com 99% dos drones e mísseis que chegavam sendo interceptados com as forças militares dos EUA, da França e do Reino Unido a contribuírem para a defesa de Israel, e os EUA a declararem que não participarão de nenhuma ação ofensiva contra o Irão.

Na verdade, o presidente dos EUA, Biden, alertou o primeiro-ministro israelita Netanyahu, que Washington não participará de nenhuma contra-ofensiva contra o Irão, uma opção que o gabinete de guerra de Netanyahu preferia após o ataque aéreo massivo ao território israelita.

Já o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irão disse que o ataque a Israel "alcançou todos os seus objetivos".

Entretsnto as escolas israelitas reabrirão nesta segunda-feira, 15.04, disse o exército, depois de terem sido encerradas devido ao ataque iraniano de mísseis e drones no sábado.

O presidente francês, Macron, disse hoje segunda-feira que a França faria tudo o que pudesse para evitar uma nova escalada no conflito no Médio Oriente.

Joffre Justino