"O Ministério Público deve explicações aos Portugueses. Porque derrubou um Governo e um Parlamento, como se levantam suspeitas e se coloca em causa o bom nome das Pessoas? Isto é gravíssimo em Democracia, já o tinha afirmado aqui há meses", denunciou esta dirigente socialista.
Para Ana Catarina Mendes "António Costa, sabendo que é inocente, assumiu uma posição de estadista e demitiu-se para que não recaíssem suspeitas sobre as Instituições", o que na verdade e lamentavelmente só serviu para que este golpe de estado acontecesse!
"Hoje, exige-se um esclarecimento do MP sobre o que aconteceu! Os cidadãos têm que ter confiança nas Instituições. Impõe-se uma explicação! Exige-se Responsabilidade(s)!!", afirmou Ana Catarina Mendes.
A deputada do PS partilha nesta publicação a ligação para uma notícia da CNN com o título "Relação diz 'que não há qualquer indício' de que António Costa tenha falado com Lacerda Machado sobre Sines".
"Este Tribunal ( TRL) decidiu julgar improcedente o recurso do Ministério Público e procedentes os recursos interpostos pelos arguidos. Em causa nestes autos estavam as medidas de coação impostas a cinco arguidos individuais e uma arguida pessoa coletiva sendo que o Ministério Público pretendia o agravamento das mesmas e os arguidos recorrentes a sua revogação", refere a decisão do TRL, a que Lusa teve acesso.
Na sequência desta ilegal intervenção da PGR a legislatura anterior foi interrompida na sequência da demissão do primeiro-ministro António Costa, por imposição de um monarquista PR fazendo-se sidonista e presidencialista nasceu a dissolução da AR e este governo de incompetentes!
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é um dos responsáveis do desastre vivido e não pode ficar impune a este caso bem mais grave que o da vichyssoise !
A Operação Influencer levou na altura à detenção de Vítor Escária (chefe de gabinete de António Costa), Diogo Lacerda Machado (consultor e amigo de António Costa), dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que ficaram em liberdade após interrogatório judicial.
Existem ainda outros arguidos, incluindo o agora ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira e a Start Campus.
O caso está relacionado com a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, Setúbal, e com o projeto de construção de um centro de dados (Data Center) na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus.
Joffre Justino
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Foto de destaque: iA; imagem simbólica da justiça, com uma representação da estátua da Justiça numa praça movimentada de Lisboa, Portugal, rodeada por pessoas de diversas idades e origens.