Por tal informou da prorrogação do prazo para a entrega de candidaturas até às 14h assumindo-o como "suficiente" enquanto reforçava a importância de se eleger um presidente para o Parlamento.
"Mantermos a sessão para as 11h com um só candidato não seria uma boa solução, sabendo que há a possibilidade de haver outras candidaturas. Será preferível marcar um prazo que seja suficiente para que as partidas possam ser refletidas. Não houve objeção por parte de qualquer grupo parlamentar. A minha expectativa é igual à de todos. Os portugueses olharão para isto com alguma perplexidade e esperam que o problema se resolva", defendeu António Filipe.
O deputado do PCP realçou que não se candidatou a nada nem pediu a ninguém para estar na função de presidente da Assembleia da República em funções, mas no Estrategizando assumimos parabenizar a forma como tem conduzido os trabalhos e a clara vantagem de se ter um deputado experiente e de fora dos deputados dos partidos maioritários como Presidente da AR!
"É um serviço à República que me foi pedido e que presto com todo o empenho. Isto é uma situação muito transitória, já devia estar resolvida e espero que não passe de hoje. É uma questão de razoabilidade, não fui eleito presidente da Assembleia da República. Estou aqui para garantir que seja eleito um presidente da AR. Os partidos é que têm de encontrar uma solução, o que me compete é ir adequando os trabalhos para conseguir esse objetivo", afirmou o presidente da AR em funções.
António Filipe garantiu que a votação está marcada para as 15h e, depois disso, a ordem de trabalhos continuará.
"É preciso eleger o presidente, mas também é preciso eleger os restantes elementos na mesa. Às 15h as candidaturas que existirem serão levadas a voto. Vai cumprir-se o regimento e, se na próxima eleição não houver nenhum candidato eleito, o processo vai repetir-se ad eternum", acrescentou.
Joffre Justino