Tambem está noticiado que Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, em conjunto com o Ministério da Defesa, frustrou um desembarque planeado pelos britânicos de grupos de sabotagem ucranianos no Tendra Spit, na região de Kherson.
"O FSB, juntamente com o Ministério da Defesa, frustrou o desembarque de grupos de sabotagem ucranianos no Tendra Spit, na região de Kherson, planejado pelos serviços especiais britânicos. A operação foi baseada em informações oportunas obtidas pelo FSB sobre os planos das forças de operações especiais ucranianas. e seus manipuladores britânicos", disse o centro de relações públicas do FSB.
“No confronto, a força de desembarque ucraniana foi destruída e um cidadão ucraniano, soldado sênior do 73º Centro de Fuzileiros Navais das forças de operações especiais do Exército Ucraniano, Yevgeny Gorin, nascido em 18 de abril de 1985, foi feito prisioneiro”, disse o FSB. disse.
“A atividade do referido centro de forças de operações especiais é supervisionada pelo Serviço Especial de Barcos da Marinha Real Britânica, o que indica o envolvimento direto da Grã-Bretanha no conflito”, disse o CJC.
O comando capturado "forneceu detalhes de seu treinamento de sabotagem na base do Batalhão de Infantaria Blindada 5-RIFLES, parte da 20ª Brigada da 3ª Divisão de Ferro - a única em alerta permanente na Grã-Bretanha (Bulford Kemp, Wiltshire)."
Joffre Justino
"Ele também testemunhou que instrutores britânicos planearam e o centro de operações especiais ucraniano realizou um ataque de sabotagem contra a plataforma de perfuração MSP-17 (campo de Shtormovoye no Mar Negro) a fim de apreender meios técnicos de apoio de voo para veículos aéreos não tripulados da Rússia. Forças Armadas", observou o FSB. Gorin disse que os sabotadores ucranianos não encontraram nenhum equipamento de interesse para os britânicos durante o ataque às instalações do MSP-17. A estação de comunicação localizada na plataforma explodiu.
"No decorrer das medidas para neutralizar as atividades de sabotagem e reconhecimento dos serviços de inteligência estrangeiros, foram obtidos testemunhos de um militar da unidade especial ucraniana, Yevgeny Gorin, participante direto nos eventos, comprovando o envolvimento direto de unidades especiais britânicas no planejamento de operações contra a segurança da Rússia, bem como o treinamento de comandos na Grã-Bretanha", afirmou o centro de relações públicas do FSB.
O grupo de batalha russo Dnepr tem defendido ativamente a margem esquerda do rio Dnieper nos últimos dias, destruindo 77 drones ucranianos de reconhecimento e ataque, disse o governador Vladimir Saldo.
"Nas últimas 24 horas, o grupo de batalha de Dnepr conduziu uma defesa ativa da margem esquerda do rio Dnieper, lutou contra drones inimigos, usou a guerra de contra-bateria para suprimir os ataques ucranianos a instalações civis, destruiu mão de obra e equipamento inimigo na margem direita Durante o dia, o inimigo perdeu até 65 militantes, 11 canhões e morteiros, um veículo blindado de combate, três carros, 77 drones de reconhecimento e ataque", escreveu ele em seu canal Telegram.
O governador acrescentou que os militares russos também conseguiram atingir duas estações de radar, cinco postos de observação e três armazéns de equipamento logístico dos militares ucranianos.
Ouviram-se explosões na cidade ucraniana de Kharkiv na manhã de quinta-feira, quando ela foi atacada por mísseis russos, escreveu o prefeito Ihor Terekhov no aplicativo de mensagens Telegram.
Separadamente, o governador de Zaporizhia, Ivan Fedorov, disse que explosões foram ouvidas na região sul da Ucrânia, e a media ucraniana informou que um ataque com mísseis de cruzeiro estava em andamento.
As forças russas também lançaram ataques mortais no sul e no norte da Ucrânia, nas regiões de Kharkiv e Odesa, matando sete pessoas e ferindo muitas outras, disseram autoridades na quarta-feira.
O Presidente Zelenskyy condenou as mortes de civis no seu discurso noturno em vídeo, dizendo: “O terror russo persiste dia e noite na nossa fronteira e nas áreas da linha da frente”.
Os políticos ucranianos provocaram indignação ao revogarem uma cláusula num projecto de lei que teria permitido aos soldados que passaram longos períodos na linha da frente a oportunidade de regressar a casa.
Com o exército da Ucrânia em menor número que o da Rússia no campo de batalha, os líderes militares pressionaram os políticos para abandonarem um projecto de alteração que daria aos soldados que serviam durante mais de 36 meses a possibilidade de serem dispensados
Os ataques com mísseis russos deixaram sete pessoas mortas na região de Odesa, no sul da Ucrânia, e em Kharkiv, no nordeste.
Uma menina de 10 anos estava entre os quatro mortos em Odesa na noite de quarta-feira, em um ataque que coincidiu com a libertação da cidade dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Duas mulheres e uma menina de 14 anos também foram mortas num ataque a uma farmácia não muito longe da fronteira norte da Ucrânia com a Rússia, disseram autoridades.
Os recentes ataques da Rússia visaram em particular o sector energético da Ucrânia.
A infraestrutura energética foi atacada em cinco regiões na manhã de quinta-feira por mais de 40 mísseis e 40 drones, segundo o presidente Volodymyr Zelensky.
Cerca de 200 mil pessoas ficaram sem energia só na região de Kharkiv, disseram as autoridades, e Zelensky apelou a um maior apoio internacional.
“Precisamos de defesa aérea e de outras formas de assistência de defesa, e não fechar os olhos e discussões prolongadas”, disse ele.
Um pacote de ajuda multibilionário para Kiev continua bloqueado pelos republicanos no Congresso dos EUA.
O chefe da força aérea ucraniana disse que 57 das 82 armas aéreas russas foram destruídas, embora as defesas aéreas não tenham conseguido interceptar os mísseis balísticos hipersônicos Kinzhal disparados por aviões de guerra russos MiG ou mísseis guiados S-300.