E contamos a história de família Bloch-Dassault porque na França, como em quase toda a Europa ha dois posicionamentos historicos - a maioria dos da estrutura social dominante alinharam com o fascio nazismo e nessa estrutura social dominante só uma minoria foi realmente anti fascio-nazi !
Eis a razão da facilidade em se ser anti russo, confundindo os russos com os soviéticos com os russos de hoje…
A verdade é que depois de um tempinho pro Paz, rápido, rápido, Macron (e o macronismo), se passou para o campo da guerra nao fosse ver a sua industria de guerra ultrapassada pela alemã como ja está pela estadunidense e no empate com a britânica e a italiana.
Enfim Macron passou a fazer parte dos que fingem que não ouviram uma tal secretaria de estado estadunidense dizer ao seu embaixador “f…ck the europeans!” ( De Gaulle e ate o Resistente Darius Bloch estão aos pulos no universo onde hoje vivem garantidamente!) … vicios de quem confunde democracia com liberalismo ( uma das ideologias na Democracia) e este com o economico neo liberalismo tão afim ao fascio, chileno e mais, pinochetismo!
“Nao estamos em guerra contra a Russia e queremos continuar a conter a escalada mas não vamos deixar a Russia impor os seus limites …”, disse Macron “… o treinamento de soldados ucranianos no seu território é uma escalada?Não! É reconhecer a soberania da Ucrânia”.
O Protocolo de Minsk, convém lembrá-lo, o que diz?
Comecemos por ver quem o assina!
E descobrimos os seguintes representantes que assinaram o documento,
* A diplomata suíça e representante da OSCE ( em nome da UE e dos EUA): Heidi Tagliavini
* O ex-presidente da Ucrânia e representante da Ucrânia Leonid Kuchma
* O embaixador russo na Ucrânia e representante da Rússia: Mikhail Zurabov
* Os líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e de LuganskAlexander Zakharchenko e Igor Plotnitsky
Ah, incrivel!
Então a UE, os EUA, e a Ucrânia reconheceram Donetz e LugansK !
E o texto deste Protocolo tem doze pontos
1. Assegurar o cessar-fogoimediato por ambos os lados em conflito.
2. Garantir a supervisão e verificação do cessar-fogo pela OSCE.
3. Descentralizar o poder, inclusivamente através da aprovação de uma lei ucraniana sobre a descentralização do poder, nomeadamente através de uma lei sobre o "regime provisório de governação local em certas zonas dos Oblasts(regiões) de Donetsk e Lugansk" ("Lei sobre o estatuto especial").
4. Assegurar a monitorização permanente da fronteira Russo-Ucraniana e a sua verificação pela OSCE, através da criação de zonas de segurança nas regiões fronteiriças entre a Ucrânia e a Federação Russa.
5. A libertação imediata de todos os reféns e de todas as pessoas detidas ilegalmente.
6. Uma lei prevenindo o julgamento e a punição de pessoas implicadas nos eventos que ocorreram nalgumas áreas dos Oblasts de Donetsk e de Lugansk, exceptuando em casos de crimes que sejam considerados graves.
7. A continuação de um diálogo nacional inclusivo.
8. A tomada de medidas para melhorar a situação humanitária na região de Donbass, no Leste da Ucrânia.
9. Garantir a realização antecipada de eleições locais, em conformidade com a lei ucraniana (acordada neste protocolo) acerca do "regime provisório de governação local em certas zonas dos Oblasts de Donetsk e de Lugansk" ("Lei sobre o estatuto especial").
10. Retirada dos grupos armados ilegais, equipamento militar, assim como dos combatentes e dos mercenários pró-governamentais.
11. Aprovação do programa de recuperação económica e de reconstrução da região de Donbass, no Leste da Ucrânia.
12. Garantir a segurança pessoal dos participantes nas negociações.
Acontece que nas duas semanas seguintes à assinatura do Protocolo de Minsk, houve violações frequentes do cessar-fogo, por ambas as partes envolvidas no conflito com conversações a sucederem-se em Minsk.
Um seguimento a este protocolo foi aceite a 19 de setembro de 2014 e este novo memorando clarificou a aplicação do protocolo.
Entre as medidas de pacificação acordadas, foram incluídas as seguintes
* Remoção de todo o armamento pesado, 15 kms para trás de la linha da frente de combate, por parte de ambos os lados implicados no conflito, de modo a criar uma zona desmilitarizada de 30 kms.
* Proibição das operações ofensivas.
* Proibição dos voos de aviões de combate sobre a zona de segurança.
* Retirada de todos os mercenários estrangeiros da zona de conflito.
* Configuração de uma missão da OSCE para supervisionar a aplicação do Protocolo de Minsk.
A 26 de setembro, os membros do Grupo de Contacto Trilateral sobre a Ucrânia reuniram-se novamente para discutir a delimitação de uma zona tampão equivalente às "linhas verdes" entre Israel e a Palestina ou em Chipre onde o armamento pesado seria eliminado pelas partes implicadas no conflito.
A linha de demarcação entre a República Popular de Donetsk (DNR) e a Ucrânia foi acordada entre os representantes da DNR e os negociadores ucranianos, de acordo com o Vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Vitalí Yarema.
A 2 de dezembro de 2014, o parlamento ucraniano modificou unilateralmente a "Lei sobre o estatuto especial" proposta no Protocolo de Minsk, ainda que o mesmo parlamento tenha aprovado certos aspetos da lei que foi acordada en Minsk, como parte do acordo de cessar-fogo
Neste contexto e após a assinatura do memorando, a segunda batalha pelo Aeroporto Internacional de Donetsk estalou, e ambas as partes continuaram a acusar-se mutuamente pelas violações do cessar-fogo.
No final de outubro o Primeiro-Ministro da República Popular de Donetsk, negociador e signatário do Protocolo de Minsk, Aleksandr Zakharchenko disse que as forças sob o seu controlo voltariam a tomar o território que haviam perdido para as forças governamentais ucranianas durante a ofensiva de julho, e que as forças da República Popular de Donetskestariam dispostas a combater em batalhas "pesadas" para alcançar os seus objetivos o que, Zakharchenko disse mais tarde que tinha sido mal interpretado, e que o que ele queria dizer era que essas áreas seriam recuperadas através de "meios pacíficos".
Durante a sua campanha no âmbito das eleições gerais de Donbass conduzidas pela República Popular de Donetsk e pela República Popular de Lugansk, Zakharchenko disse que "Estes são tempos históricos".
Mas o suiço e presidente da OSCE Didier Burkhalterconfirmou que estas eleições eram "contra a letra e o espírito do Protocolo de Minsk", decisão duvidosa ( item 9.) como se lê acima e disse que iriam "complicar ainda mais a sua aplicação".
Falando no dia 5 de dezembro, o Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov disse que as eleições gerais na República Popular de Donetsk e as eleições gerais na República Popular de Lugansk, realizadas em 2 de novembro de 2014, eram "exatamente compatíveis com as condições que se haviam negociado em Minsk" e que a Verkhovna Rada (o parlamento ucraniano) supostamente teria que aprovar um projeto de lei de amnistia relativo aos líderes da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk após as eleições parlamentares na Ucrânia em outubro de 2014.
Ele assinalou que anteriormente tinha pensado que um decreto presidencial emitido em 16 de setembro, que supostamente proibiria a perseguição dos combatentes separatistas em Donbass, seria respeitado pelo governo ucraniano, mas disse que "um projeto de lei propondo a revogação desse decreto havia sido apresentado".
Uma fase seguinte das negociações de paz realizadas em Minsk foi suspensa em 26 de dezembro de 2014.
No entanto, ambos os lados confirmaram que após horas de negociações, concordaram em trocar prisioneiros, envolvendo, pelo menos, 375 prisioneiros de ambos os lados.
Recordemos ainda que em 2022, a ex-Chanceler Angela Merkel, uma das mediadoras do acordo, afirmou que os Acordos de Minsk foram apenas "uma tentativa de dar tempo para a Ucrânia”, que foi utilizado para fortificar as Forças Armadas Ucranianas.
Ora bem vale pois tudo!
Após as declarações da ex-líder alemã, Vladimir Putin comentou que "o objetivo era apenas abastecer a Ucrânia com armas e prepará-la para as hostilidades”…
E em consequência destes atos loucos la surgiu esta com a Federação Russa a cometer um grave erro que foi invadir a Ucrânia para alem de Donetz e Lugansk dando razão suficiente a um entorpecido Biden e à guerreira anti russa de sofá Leyen para intervirem achando que seria uma curta guerra como se constata nos triunfais discursos “ocidentais” de 2022!
Não foi curta a guerra e, passo a passo, todos nós os que vivem nesta Europa do Atlantico aos Urais assistimos à sua transformação de guerra local em Regional e em Global com armas estadunidenses e da UE a atacarem a Russia, por ora somente em Donetz, Lugansk e Crimeia, mas veremos o passo seguinte
Entretanto na teatral telenovela da guerra eslava o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pode vir a aprovar os planos de criação de um fundo de ajuda militar de cinco anos para a Ucrânia, no valor de 100 mil milhões de euros, informou a Bloomberg.=
De acordo com a Bloomberg, a nova proposta, que poderá receber o apoio dos ministros da defesa da NATO quando se reunirem em Bruxelas na próxima semana, envolve aliados que gastam um total de pelo menos 40 mil milhões de euros (43 mil milhões de dólares) por ano em ajuda letal e não letal. para a Ucrânia.
Já “a Turquia pediu cautela para que qualquer coordenação da ajuda militar evite a percepção de um maior envolvimento aliado no conflito”.
A 30 de Abril, Stoltenberg enviou uma proposta oficial aos Estados-membros da aliança para angariar 100 mil milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia durante os próximos cinco anos e colocá-los num fundo especial.
A Rússia tem salientado repetidamente que a ajuda do Ocidente apenas prolongaria o conflito na Ucrânia, sem alterar a situação no campo de batalha.
Pois não, e não serão “conferenciasinhas de paz” na Suiça que resolverão a guerra eslava!
Oiçam sim o papa Francisco, o PR do Brasil Lula da Silva, o PR sul africano Cyril Ramaphosa !
Joffre Justino