Em um discurso de base histerica, face à realidade do terreno de guerra Zelensky diz que “ A Rússia vai perder a guerra contra a Ucrânia. Não pode haver um 'congelamento' [da frente]. Não pode haver qualquer troca relativamente ao território da Ucrânia ou à sua soberania", defendeu num discurso feito perante o fora de prazoparlamento ucraniano para apresentar o "plano da vitória".
Segundo ele s Ucrânia e os seus aliados devem "forçar a Rússia a participar numa cimeira de paz e estar pronta para acabar com a guerra".
Na verdade as forças de Kiev que invadiram a região fronteiriça de Kursk, na Rússia, preparam-se para recuar para o solo ucraniano, disse o blogueiro ucraniano Anatoly Shariy na terça-feira.
"As unidades ucranianas na região de Kursk receberam uma ordem para se prepararem para recuar para o território ucraniano", escreveu este blogueiro em seu canal no Telegram, sem dar mais detalhes.
Zelensky denunciou o apoio da China, da Coreia do Norte e do Irão à Rússia, e classificou o grupo como "uma coligação de criminosos", liderada pelo presidente russo, Vladimir Putin.
"Todos veem a ajuda que o regime iraniano dá a Putin. O mesmo se aplica à cooperação da China com a Rússia", referiu, acrescentando que a "ultima aquisição" foi a Coreia do Norte.
O presidente da Ucrânia defendeu ainda a introdução de meios de dissuasão não nucleares no seu país.
“A Ucrânia propõe a instalação no seu território de um conjunto completo de medidas estratégicas de dissuasão não nucleares, que serão suficientes para proteger a Ucrânia de qualquer ameaça militar da Rússia", afirmou Zelensky.
Ele especificou que este ponto foi detalhado num "anexo secreto" do seu plano de vitória apresentado aos Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Alemanha.
Zelensky continuando a achar que a guerra se resolve com mais armas e mortes instou o Ocidente a levantar as restrições ao uso de armas de longo alcance contra a Rússia "em todo o território da Ucrânia ocupado pela Rússia e no território russo", bem como à continuação da ajuda para reforçar o "equipamento das brigadas de reserva das forças armadas ucranianas".
O presidente ucraniano apresentou ao parlamento o seu "plano de vitória" da guerra, depois de ter abordado os seus aliados ocidentais para os convencer a ajudá-lo a pôr em prática o plano para derrotar a Rússia.
Na ocasião, o líder ucraniano irá apresentar os pormenores do plano aos 27 do bloco europeu.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, veio tambem exigir aos seus aliados ocidentais a convidarem Kiev a aderir à NATO, como parte do seu "plano de vitória" para pôr fim à guerra com a Rússia.
"O primeiro ponto é um convite imediato para a NATO", defendeu.
"De agora em diante [o presidente russo, Vladimir) Putin, tem de perceber que os seus cálculos geopolíticos fracassaram", afirmou Zelensky, que rejeitou por completo mudar as fronteiras do país como forma de acabar com o conflito.
Não há solução se nas mãos dos pro guerra!
Joffre Justino
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