Dos perto de 90 países e organizações, metade sao europeus, mas sem a europeia Rússia disse esta segunda-feira a Presidente suíça.
Moscovo não foi convidado, e afirmou que não teria comparecido ja que a conferência se baseia nas propostas de paz do Presidente ucraniano, Zelensky, que a Rússia rejeita.
A Presidente Viola Amherd disse aos jornalistas na capital suíça, Berna, certamente em profunda ingenuidade que a cimeira, no sábado e no domingo, terá como objetivo traçar um caminho para uma possível paz.
"Não se trata de propaganda", disse Amherd. "Trata-se da base da ajuda humanitária fornecida pela Suíça, baseada na promoção da paz (e) para fornecer uma plataforma para iniciar um diálogo"…. Mas esquecendo as propostas de Paz do “outro lado”…
Qual o sentido de uma tal conferência!?
A Presidente suíça disse que a maioria dos participantes serão líderes de países, com cerca de metade representada a nível de chefe de Estado ou de Governo, e "um punhado" de organizações, como as Nações Unidas, na linha da “guerra de gelo” do mundo dividido em dois, de novo!
O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, ambos os grandes derrotados destas Europeias de ontem, 09.06? são esperados para participar no estabelecimento hoteleiro Bürgenstock, com vista para o Lago Lucerna, na vila de Obbürgen.
O PR Biden temendo misturar-se com este desastre enviou a sua vice-presidente, Kamala Harris, representará o seu país e talvez o seu conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan.
Os principais países em desenvolvimento, como a Turquia, a África do Sul e o Brasil, ainda não indicaram se estarão presentes.
A Índia, segundo as autoridades suíças, participará, mas não está claro a que nível.
O Brasil e a China disseram que não participariam, a menos que ambas as partes - incluindo a Rússia - estivessem à mesa, de acordo com funcionários suíços.
Pequim tem sido um dos principais apoiantes do Presidente russo, Vladimir Putin, desde o início da guerra, e disse que os critérios para a sua participação serão "difíceis de cumprir".
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Ignazio Cassis, também se dirigiu aos jornalistas, dizendo que a Suíça tem repetidamente reconhecido que não pode haver um processo de paz sem a Rússia. "A questão não é se a Rússia estará a bordo, a questão é quando".
Também disse que a Suíça está em contacto frequente com as autoridades em Moscovo sobre a conferência.
Joffre Justino