Esta é uma eleição entre a esperança e o medo, entre um futuro inclusivo e a volta a um passado repleto de sombras. Kamala Harris, ao longo da sua carreira, tem-se destacado pela busca de soluções e pela construção de pontes. Num momento de grande polarização,
Donald Trump, por outro lado, surge como o representante de uma ideologia que se alimenta de divisões e conflitos. Desde a sua primeira campanha, Trump pareceu empenhado em criar um inimigo público a cada passo, fosse ele uma minoria étnica, uma figura política ou até os próprios meios de comunicação. Agora, na sua nova candidatura, não parece estar mais interessado no bem-estar geral do que antes; em vez disso, intensificou o seu discurso de vingança e de perseguição.
A postura de Trump levanta questões inquietantes sobre a sua capacidade de discernimento e equilíbrio. Será ele o líder que um país como os Estados Unidos merece? Ou será que os seus impulsos revelam algo muito mais profundo e perigoso para a democracia global?
Estas são perguntas legítimas que se colocam quando se observa um candidato que se recusa a aceitar a diversidade de opiniões e a respeitar as regras de convivência básica numa sociedade democrática.
Este movimento subtil e silencioso, que cresce a cada dia, pode muito bem inclinar a balança a favor de Kamala Harris.
Estas eleições são, em última análise, uma escolha entre um país que busca construir um futuro inclusivo e um país que deseja voltar a um passado dividido. Como eleitores e cidadãos do mundo, temos a responsabilidade de refletir sobre o impacto das nossas escolhas. Kamala Harris representa a possibilidade de cura, de unidade e de esperança; Trump, a promessa de vingança e de destruição de tudo o que não se enquadra na sua visão limitada.
Ter uma mulher no mais alto cargo de poder americano representa uma mensagem clara para o mundo: o progresso, a igualdade e a capacidade de liderança não são determinadas pelo género, mas pela visão, pela competência e pela dedicação ao bem comum.
Esta eleição simboliza, assim, um novo capítulo no qual os Estados Unidos se afirmam como um farol de renovação, inspirando todas as nações a reconhecer o valor inestimável da diversidade e da equidade.
Morgado Jr.