O governo indiano, liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, aprovou o desenvolvimento da primeira estação espacial do país, a Bharatiya Antariksh Station (BAS), com previsão de lançamento do primeiro módulo até 2028.

Este é um passo significativo no programa espacial indiano, que visa colocar a Índia no seleto grupo de nações capazes de operar estações espaciais e realizar missões tripuladas, consolidando-se como uma potência global no setor.

A estação faz parte do programa Gaganyaan, que pretende lançar o primeiro voo tripulado indiano até 2026, precedido por várias missões não tripuladas que testarão tecnologias críticas para a operação da estação. O projeto prevê a construção de um centro de pesquisa de microgravidade, destinado a estimular inovações tecnológicas e científicas em áreas como biotecnologia, ciência dos materiais e desenvolvimento de novos medicamentos.

A construção da estação espacial também terá um impacto direto na economia indiana. Estima-se que a criação da BAS gere milhares de empregos em indústrias de alta tecnologia, com a participação de empresas privadas e instituições académicas no desenvolvimento de componentes essenciais para a estação.
A Índia também está a investir no desenvolvimento de novos veículos de lançamento e tecnologias de suporte à vida para longas missões no espaço.

Além da construção da BAS, o governo indiano também anunciou planos para realizar uma missão tripulada à Lua até 2040, o que elevará ainda mais o status do país como uma nação de destaque na corrida espacial.

A BAS promete inspirar uma nova geração de cientistas e engenheiros, aumentando o interesse em carreiras nas áreas de ciência, tecnologia e exploração espacial. Modi declarou que este projeto reflete a ambição da Índia de "alcançar as estrelas" e continuar a expandir os limites da ciência e tecnologia.