Estão abrangidos pelo pré-aviso de greve todos os trabalhadores que iniciem o seu período de trabalho antes das 00:00 de quinta-feira, ou que o seu maior período de trabalho corresponda a esta data.
"Entram em greve no início do seu dia de trabalho e até ao final. Também estão abrangidos os trabalhadores que terminem o seu dia de trabalho após as 24:00 deste dia", diz o STRUP, em comunicado.
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para a greve,
considerando como necessários, nomeadamente, o funcionamento do transporte exclusivo de deficientes, do pronto-socorro e do posto médico.
Segundo o STRUP, o Tribunal Arbitral não acolheu a proposta da empresa, que pretendia "serviços máximos", com a circulação de autocarros.
No último plenário, em 19 de junho, os trabalhadores consideraram ser "inadmissível que o Conselho de Administração (CA) da Carris continue sem dar resposta às reivindicações constantes", apesar do "resultado líquido da empresa de 9,5 milhões de euros" assumido pela empresa no relatório e contas de 2023.
Os trabalhadores exigem um aumento de 100 euros na tabela salarial, aumento do valor do subsídio de alimentação, evolução para as 35 horas semanais, com a inclusão do tempo de deslocação de e para os locais de rendição, e passe para a Área Metropolitana de Lisboa.
Segundo o STRUP, estas reivindicações "são essenciais não só para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores, mas também para a criação das condições para a fixação dos trabalhadores necessários ao serviço público prestado pela empresa e para criar as condições de atratividade para novas admissões".
O STRUP apela ainda a que os trabalhadores se juntem na estação da Pontinha, pelas 10:30, para decidir "forma de continuação de luta".
No último plenário, o STRUP ficou mandatado a continuar o processo de luta com uma greve às duas primeiras horas e às últimas duas horas do horário de trabalho diário, na semana de 15 a 19 de julho.
Joffre Justino
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Foto de destaque: Imagem criada em IA;