Ouviu-se uma forte explosão nesta terça-feira em Beirute, na capital do Líbano num ataque a sul da capital, numa zona de suburbana onde existe um importante bastião do Hezbollah.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) não demorararam a reivindicar a agressão. "As IDF realizaram um ataque direcionado em Beirute em que o alvo era o comandante responsável pelas mortes das crianças em Majdal Shams, assim como pela morte de outros israelitas", lê-se na nota.

As forças israelitas não confirmaram, no entanto, se o comandante em questão tinha sido morto no ataque e o canal de televisão Al-Arabiya avança que o ataque em questão não matou o comandante Fuad Shuk, também conhecido por Hajj Mohsin.

A publicação The Times of Israel, escreve que o homem, um conselheiro do líder do Hezbollah, é também procurado pelos Estados Unidos (por um bombardeamento que aconteceu no Líbano e que matou fuzileiros norte-americanos em 1983).

Uma fonte próxima do Hezbollah disse à agência France-Presse que a explosão fez, pelo menos, dois mortos.

A emissora estatal libanesa diz, no entanto, que morreu uma mulher e que há sete feridos e o prédio, de dois andares, desabou.

Após a confirmação das forças israelitas, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, recorreu à rede social X (antigo Twitter) para referir que o Hezbollah "pisou a linha vermelha".

Como travar esta guerra tribal sobre aquecida com o ter-se transformado Jerusalém de cidade de todos em capital de Israel sob o patrocínio evangélico e judaico fanáticos-

Joffre Justino