As Capitais Europeias da Cultura iniciaram a sua atividade em 1985 devido à iniciativa da ministra grega Melinda Mercouri, uma socialista de Esquerda que chegou a vir a Portugal apoiar a unica força política socialista autogestionária que houve em Portugal, a UEDS, e que lançou a Cidade Europeia da Cultura!
Em 1990, a o Conselho de Ministros decidiu alargar a iniciativa a outros países da Europa não pertencentes à União Europeia e hoje o conceito Capital Europeia da Cultura é uma iniciativa da UE para promover uma cidade da Europa por um período de um ano, no qual a cidade mostra à Europa a sua vida e desenvolvimento cultural permitindo um melhor conhecimento mútuo entre os cidadãos da União Europeia.
Este tipo de belas iniciativas são rapidamente aparelhadas pelo lobby ad+psd ( sem ppm) ou então simplesmente anuladas como se viu no nobel da literatura a Saramago, pelo ‘chefe de algo disto’ ( ele bem que gostaria de ser o ddt, que alias apoiou contra a cidadania), e claro eis o que está a acontecer no caso de Évora que simplistamente anula as forças culturais locais em proveito de uma tal fundação Eugénio de Almeida
Ora esta Fundação é o exemplo vivo de como não se sendo de Évora se fez da cidade um centro via a Casa Agrícola Eugénio de Almeida o que ditou também uma aproximação afetiva à cidade sendo a segunda ( não a primeira), residência da família, inicialmente nas casas do Convento do Carmo, depois no Palácio Farrobo (espaço atualmente ocupado pelo Tribunal de Évora), mais tarde no Convento da Cartuxa e Quinta de Valbom e, finalmente, no Paço de São Miguel.
Em 1963, a Fundação Eugénio de Almeida nasce com a missão de promover o desenvolvimento cultural, educativo, social e espiritual da cidade de Évora e do Alentejo.
Enfim e é a esta enxertada em Évora segunda residência que o governo AD/PSD ( sem ppm o que aqui merece realce…) entrega a liderança da Capital Europeia da Cultura.
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Joffre Justino