O mercado de trabalho aparece assim à frente do sistema fiscal (23%) enquanto responsável pelo baixo crescimento e competitividade das empresas. Apesar disso la vêm as queixinnhas habituais, “Não podemos continuar com um quadro fiscal que é composto por 4.300 impostos e taxas e, ainda por cima, quando neles incidem 451 benefícios fiscais. Não faz sentido. É preciso que o Governo olhe para este problema que asfixia as empresas e a economia", referiu o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho.
Segue-se claro o contexto internacional, nomeadamente a tensão geopolítica e a conjuntura macroeconómica.
Mais de metade das empresas considera que a sua situação financeira é "normal" e cerca de 40% como "boa" ou "muito boa" e só 7% disseram que é "má" e 1% que é "muito má".
35% referiram fazer uma gestão exclusivamente assente em fundos próprios e 49% admitiram que, pontualmente, recorrem a capitais alheios havendo 16% a trabalhar regularmente com crédito bancário o que é manifestamente pouco serio…
Quanto ao investimento, 47% das empresas defenderam que será "igual" ao realizado em 2023 e 22% consideraram que vai ser "superior ao do ano passado", enquanto 6% sublinharam que será "muito superior".
Esse investimento destinar-se-á ao equipamento produtivo (29%), às tecnologias de informação e comunicação (11%) e á qualificação de recursos humanos (10,8%).
Responderam perto de 300 empresas, incluindo sócios da AIP-CCI sendo as empresas distribuídas pelos setores dos serviços (32%), indústria (31%), comércio (23%) e construção (7%).
Mais de 60% das empresas inquiridas têm um volume de negócios de até dois milhões de euros e 53% têm menos de 10 colaboradores
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Joffre Justino