A CPLP caminha dividida entre o que querem a Paz os que querem mais guerra!

A declaração suiça da paz à ucraniana recolheu o apoio de mais de 80 países e organizações, mas não do Brasil nem de Angola, nem da Guiné-Bissau, nem de
Moçambique, nem a Guiné-Equatorial.

O comunicado final dessa cimeirs deste sábado e domingo foi apoiado por Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Brasil alias so enviou um observador, a embaixadora brasileira na Suíça, Cláudia Fonseca Buzzi e Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, não se
fizeram representar na Suíça, o mesmo sucedendo com a Guiné-Equatorial.

Portugal esteve representado ao mais alto nível, pelo PR, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, da AD/PSD, Paulo Rangel, enquanto Cabo Verde e Timor-Leste se fizeram representar pelos primeiros-ministros Ulisses Correia e Silva e Xanana Gusmão, respectivamente, e a delegação de São Tomé e Príncipe
foi encabeçada pelo chefe de diplomacia, Gareth Guadalupe.

Hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, defendeu que é possível trazer mais países de diversos continentes para “o lado do direito
internacional” sensibilizando-os para a questão da segurança alimentar.

“Todas as partes têm de ser chamadas. Nós podemos pôr do lado do direito internacional, do lado da soberania e da independência da Ucrânia, do lado
da integridade territorial, todos estes parceiros se lhes mostrarmos, como lhes estamos a mostrar, que isto é crítico também para eles”, disse Rangel.

Por ocasião da recente deslocação do Presidente ucraniano, Zelensky, a Portugal, em 28 de maio, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou que a rede diplomática nacional e o próprio PR desenvolveram todos os esforços no sentido de mobilizar países terceiros, sobretudo Estados-membros da CPLP, para participarem na cimeira na Suíça sem redultados!

A conferência para a paz na Ucrânia, foi limitada no impato pois haviam sido dirigidos convites a 160 delegações de todo o mundo e não resultou.

Joffre Justino